sexta-feira, 26 de abril de 2013

HIPERTENSÃO ARTERIAL-HOJE É O DIA DE PREVENÇÃO E COMBATE A ELA.

Pressão alta [hipertensão arterial] é um mal silencioso. A ausência de sintomas atrapalha o diagnóstico e ele, muitas vezes, só é feito quando há complicações. A melhor maneira de descobrir se é hipertenso é aferindo a pressão com regularidade de, no mínimo, uma vez por ano. A hipertensão ocorre quando a pressão arterial está acima do limite considerado normal. Ou seja, quando a máxima está em 120 e a mínima em 80 milímetros de mercúrio, conhecido popularmente como 12 por 8

.Quais são as causas? Em 95% dos casos, a causa da hipertensão arterial (HA) é desconhecida, sendo chamada de HA primária ou essencial. Nesses pacientes, ocorre aumento da rigidez das paredes arteriais e a herança genética pode contribuir para o aparecimento da doença em 70% dos casos. Nos demais, ocorre a HA[hipertensão arterial] secundária, ou seja, quando uma determinada causa predomina sobre as demais, embora outras possam estar presentes.
É o caso da:
 HA por doença do parênquima renal
 HA renovascular: provocada por algum problema nas artérias renais. O rim afetado produz substâncias que elevam a pressão arterial
 HA por aldosteronismo primário HA relacionada à gestação
HA relacionada ao uso de medicamentos; como corticosteróides, anti-concepcionais ou anti-inflamatórios HA relacionada ao feocromocitoma: tumor que produz substâncias vasoconstritoras que aumentam a pressão arterial, produzem taquicardia, cefaléia e sudorese HA relacionada a outras causas.
Como o médico faz o diagnóstico?
 O diagnóstico é feito pela aferição (medida) cuidadosa da pressão arterial em mais de uma oportunidade. As medidas devem ser obtidas em ambos os membros superiores e, em caso de diferença, utiliza-se sempre o braço com o maior valor de pressão para as medidas posteriores. A posição recomendada para a medida da pressão arterial é a sentada. A medida nas posições ortostática e supina deve ser feita pelo menos na primeira avaliação em todos os indivíduos e em todas as avaliações em idosos, diabéticos, portadores de disautonomias, alcoolistas e/ou em uso de medicação anti-hipertensiva. As medidas devem ser realizadas por profissionais experientes e usando um equipamento devidamente calibrado.
 Os médicos usam a tabela abaixo para classificar a hipertensão: 
Classificação da PA
PA sistólica (mmHg)
PA diastólica (mmHg)
Ótima
<120
<80
Normal
< 130
< 85
Limítrofe
130-139
85-89
Hipertensão estágio 1
140–159
90–99
Hipertensão estágio 2
160-179
100-109
Hipertensão estágio 3
> 180
> 110
Hipertensão sistólica isolada
> 140
< 90

 Quais são as complicações da doença?
O aumento contínuo da pressão arterial faz com que ocorram danos às artérias. Elas tornam-se mais espessadas e estreitadas, podem começar a ter placas de gordura aderidas a sua superfície, dificultando o fluxo sanguíneo. As artérias vão perdendo sua elasticidade, podendo entupir ou romper.
Essas complicações da hipertensão atingem mais freqüentemente o coração, cérebro, rins, olhos e artérias periféricas. Podendo levar ao infarto agudo do miocárdio (IAM), insuficiência cardíaca, arritmias cardíacas,acidente vascular cerebralinsuficiência renal, problemas oculares como diminuição da visão e alterações na retina ou problemas circulatórios.
  

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