quarta-feira, 15 de maio de 2013

CEFALEIA EM PACIENTE COM FEOCROMOCITOMA.


CEFALÉIA EM PACIENTES COM FEOCROMOCITOMA
INFLUÊNCIA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL

ELCIO JULIATO PIOVESAN*, LAURA MOELLER**, LICIANE MAIA PIOVESAN**, LINEU CESAR WERNECK***, JOÃO LUIS GASTÃO DE CARVALHO****


RESUMO - A cefaleia no feocromocitoma é elemento diagnóstico importante, que pode caracterizar uma reação do organismo frente a oscilações hormonais patológicas. Após averiguação da hipertensão arterial e da cefaleia em 20 pacientes durante os períodos de descompensação do feocromocitoma, sugerimos que a hipertensão arterial isolada não é o único fator desencadeante dos fenômenos álgicos cranianos. A possibilidade das variações nas catecolaminas, noradrenalina e outras substâncias neuroendócrinas deve ser melhor esclarecida para comprovar esta hipótese.
Nos pacientes com efeito pressórico a cefaleia desenvolve-se rapidamente e sustenta-se através dos períodos de paroxismo (conceito aceito pela IHS). Por outro lado, as alterações neuroendócrinas fazem com que a dor de cabeça se inicie dentro de poucos minutos, independentemente de a pressão continuar alta ou não.
Tendo em vista a hipótese acima, a cefaleia no feocromocitoma não pode ser atribuída unicamente à tração vascular encefálica secundária a hipertensão arterial4,5. Acreditamos que os casos descritos, principalmente os pertencentes aos grupo SC, devem servir como estímulo para futuros estudos visando ao esclarecimento da influência das catecolaminas e noradrenalina nas cefaleias.


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