Ninguém pode dizer que tem feocromocitoma e é tudo maravilha. É uma doença por si só já provoca momentos de estresse. Não sabemos quando vamos entrar em crise, nem sai dela, e se vamos sair ? nem sabemos ao certo quando estamos em crise. Geralmente em crise as dores são intensa e de difícil manuseio. Tento viver da melhor maneira possível. Tento seguir a conduta medica,dentro do possível. Recuso exames e medicações que eu já tenha conhecimento que possa agravar a minha crise,ou não possa usar. A vida é minha e eu tenho que zelar por ela. Sem ajuda medica eu não teria chegado ate aqui. Se eu não tivesse conhecimento sobre feo, provavelmente também não estaria viva.
Costumo dizer que os médicos e os pacientes devem que ter o mesmo objetivo preservar a vida e a qualidade de vida . Os médicos tem que ter responsabilidade com a vida, mas o paciente tem que zelar e cuidar da sua própria saúde. Não adianta os médicos fazerem de tudo,e os pacientes não seguir a conduta medica . Com a certeza de ser a conduta errada logico que não deve seguir,o mas importante não é quem esta certo ,mas a vida humana sempre independente de qualquer coisa tem que vim em primeiro lugar. Com todos os contatos ate agora que eu eu tive com paciente com feo,em todos os casos observo que cada um, queixa da dificuldade deles chegaram a um diagnostico,e a maioria tiveram vários diagnostico equivocados, antes de saber que eram portadores de FEO ROMOCITOMA . Eu sei que em crise eu não sou a mesma do que fora dela, sem crise eu amo a vida,eu vivo. Em crise eu sobrevivo,mas sempre com o pensamento que vai passar e eu vou voltar a viver. Cada dia,noite em crise é uma luta que cansa, que esgota,que demorar muito de passar,tem noites que parecem uma eternidade, tem momentos que ate penso que não vou suportar tamanha é a dor, mas quando amanhece um novo dia, a gente agradece a Deus por está viva. Por isso com certeza o feo é uma doença muito estressante para todos, porque mero engano em dizer que o paciente sente mas do que quem está o acompanhando. No meu caso o que mas eu sinto é ainda ver o sofrimento da minha filha,se eu pode-se passava as crises sozinha, é mas fácil sofrer sozinha do que fazer quem a gente ama sofrer junto. Mas fora de crise vivo uma vida normal, amo, trabalho, cuido ainda da minha casa, com um apoio da minha funcionaria e ainda procuro ver quase sempre os meus trés amores amorezinhos, os meus sobrinhos. Não vou dizer que eu me acostumei com as crises, acho que nunca vou me acostumar,mas procuro aceitar,e saber que na vida tudo passa,os momentos bons e ruins,nada é para sempre. Por isso eu sou feliz, independente de ter ou não feo ,a doença esta na minha vida, mas eu tenho vida, independente de ser portadora de feocromocitoma.
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