Hoje levantei as 5 horas da manhã, como devem saber uma maior parte da noite na net, pois visitei vocês, não conseguir dormir nada. Pelas duas horas, no nada sentir uma forte dor no peito, para ser ainda mais clara, primeiro era como se estivesse recebendo uma pancada no maxilar, logo em seguida sentir também no peito. Fui verificar a pressão estava altíssima, depois terminei a noite com cefaleia e muito episódios de vômitos. Tinha consulta marcada, não queria ir, mas a minha filha insistiu, falaram que eu precisava ir para relatar que há cinco dias que passava a noite em claro. Nos outros dias até que cochilei, no máximo duas horas por noite e precisava introduzir medicação para dor porque a cefaleia mudou o padrão começou a ficar mais intensa, não respondendo mais a Tylenol. Enfim, só Deus sabe o sacrifício, meu irmão está ficando com o meu outro irmão, a minha funcionaria é novata, quem ficava com a minha irmã e lila era meu irmão que se encontra internado, sair de casa preocupada em deixar a minha filha ainda se restabelecendo, tomando conta de Márcia e Lila, mas enfim precisava ir, com a esperança de obter remédio para dor (receita) e um ansiolítico para me fazer dormir um pouco.
A consulta.
Cheguei lá com a minha cabeça doendo horrores, usei o banheiro da la mais de 4 vezes para vomitar, cheguei a pensar que terminaria na emergência, no banheiro cheguei a ficar de joelhos, tamanha era a dor na cabeça, e com o esfôrço físico de vomitar fazia piorar mais, resolvi colocar um Atensina embaixo da língua, pois o enjoou não iria permitir engolir e tomei Dramim, assim melhorei um pouco. No consultório a minha pressão estava 220 por 140, ainda me sentindo mal, mas melhor do que quando estava esperando. Fiquei pasma diante de algumas coisas, primeiro as palavras do medico deixou claro que ele acha que não operar é uma escolha minha, o que de forma alguma é verdade! Busquei incensadamente médicos que me desse esperançá de realizar a minha cirurgia, parei quando acabou o recuso. Depois ele me falou que não entendia a minha recusa de ficar internada para o controle da crise, como ele poderia entender, só eu e Deus sabe o que ocorre na minha ausência, so eu e Deus sabe do meu sofrimento pela necessidade de me ausentar. Se não fosse algo grave com certeza eu não iria preferir suportar tando dor física e expor a o risco de ficar em casa em crise do feocromocitoma, sabendo dos riscos. Enfim, primeiro uso de todos os recursos, só quando a dor se torna insuportável é que vou para o hospital. Pedir a ele um ansiolítico e ele me disse que não tinha receita, nem quero comentar sobre isso! Gente eu não uso ansiolítico, apenas uso em falecimentos de familiares ou em momento como esse onde a insonia está acabando comigo, passo dias e dias vendo o dia clarear e quando amanhece estou esgotada, sem forças, tendo em enfrentar situações estressantes, cheguei a pedir a ele uma consulta com um psiquiatra, pensando que ele pode-se ser algum tipo de preconceito, muitos médicos acham que medicação desse tipo torna a pessoa dependente, pois isso pedir a consulta, para deixa-lo a vontade se fosse isso, pedir a ele só para relatar que eu poderia usar, ele me disse prefiro que você não use. Estava com a pressão alta sentindo dor de cabeça, estava emocionalmente abalada, pelos acontecimentos familiares, sentir nesse momento um no na garganta, tentei me controlar ao máximo para não deixar as lagrimas caírem, graças a Deus permaneci calma, eu não gosto de pedir nada a ninguém, orgulho que seja, quando foi que disse que era perfeita, quando ele negou então me senti bem mal, nunca mais nessa vida isso vai se repetir. Ate para pedir remédio para dor internada é bem dificil para mim, se me perguntarem é outra coisa, mas pedir para aumentar etc eu nunca gostei. A mais ou menos um ano recebi a receita de Lexotam , o qual usei apenas por alguns dias e durou meses, usando em situações emergências. Não há nenhum motivo pela sua recusa, a não ser é claro a contra indicação pelo meu quadro, mas ele completou que internada eu usaria. Logo depois eu ainda perguntei a ele se a dor na nuca poderia ser na pressão, ele respondeu que poderia ou se não a forma que eu estava dormindo. Como assim? eu pensei! Meu Deus ele não esta acreditando que estou sem dormir. Não sei como tive coragem de perguntar pela receita de medicação da dor, pois se um ansiolítico ele recusou, imagine uma medicação opioide?! Mas ele passou uma caixa, que vem com dez comprimidos, usando em 8/8 horas dará por dois dias, assim sendo usarei quando a minha cabeça estiver como queimando no inferno. Terminou a consulta dizendo que se eu me internasse ele usaria tudo o que estivesse disponível. Ele é medico, é formado, competente, deve existir alguma logica. Infelizmente, isso me deixou receosa de usar os que posso ter acesso, como os da minha irmã e o da vizinha que se disponibilizou a me da ao relatar o ocorrido. O pior de tudo isso é que sinto que realmente não da para suportar a onda, como dizem, pois a onda está me afundando e vai chegar ao um ponto que perderei o controle emocional. Não porque queria de forma alguma, apenas eu sou humana, estou no meu limite, ainda tendo que aguentar pressões de todos os tipos. Sera que existe de fato alguma contra indicação em usar um ansiolítico? Apenas alguns comprimidos, eu confio nesse medico demais, mas também sei que ele pode está me julgando de uma forma errada, achando que passaria a usar com frequência, não quero fuga, não quero me dopar, quero apenas dormir. Para ter força para suportar com resignação a dores físicas e emocionais que é bem provável que ainda piore, quando vejo a noite chegando a tristeza vai aumentando essa noite vai ser uma grande batalha, mas sei que Deus há de me carregar no colo.