Boa noite meus queridos amigos e visitantes. Em pleno carnaval, com muito pouco tempo livre, me vejo olhando o passado e fazendo mudanças na minha vida. Algo mudou em mim nesse ultimo mal estar. Como já relatado aqui no dia 03 de fevereiro as 23 horas um dia antes de completar 45 anos, eu sentir que algo grave estava acontecendo, fiquei atordoada, tive dificuldade de me expressar, sentir forte tontura e ate para andar tive desequilíbrio. Ao decorrer desses anos todos tive muito perto da morte varias vezes. Tive trombose profunda nas femorais ao qual ocorreu complicação e tive a minha vida em risco, depois tive varias outras tromboses, tive inúmeras crises hipertensivas secundário as crises de feocromocitomas, muitas vezes tive encefalopatia hipertensiva, crise convulsivas graves onde foi necessário ate ser intubada. Tive por duas vezes infecção hospitalar grave, tive crise alérgica a morfina onde mas uma vez tive minha vida em risco, fora a inúmeras alergias a vários medicamentos. Fui ate reanimada na frente da minha filha em um quarto de hospital quando minha filha ainda era uma criança. Perdi a conta de quantas pneumonias já tive e também não sei quantas crises hipertensivas, emergências hipertensivas já ocorreram, muitos tão grave que os médicos corriam para que eu não viesse a óbito. Tive tantos internamentos que perdi a conta. Fora as dores horrendas segundaria do feocromocitoma que tive que enfrentar. Ao não ter mas acesso venoso essencial para o controle das crises do feocromocitoma coloquei o portocath ao qual perdi provavelmente porque infeccionou. Fora todas as humilhações que eu era exposta. Porque a minha dor era de dificil controle. E em muitos momentos não so sentia uma dor insuportável, como uma dor emocional também consumia a minha alma, devido ao descaso que ocorria. Para me manter viva tinha que me calar diante das humilhações. Logico que tudo isso referente as humilhações é passado, mas não adianta eu dizer que ainda não ficou marcas, mas hoje eu as lembro sem magoa, apenas tive a infelicidade de ter uma patologia que é uma doença rara ao qual os médicos não sabiam lidar e muitas vezes ignoravam os meus sintomas. Fora ter o meu corpo invadido, por uma pessoa insana, que deveria ter perdido o direito de exercer a profissão. Onde eu quero chegar ? Que já tive muitas experiencias piores do que esse mal esta um dia antes do meu aniversario, onde meu medico mesmo sendo tão tarde orientou a minha filha, provavelmente deve ter entrado em contato com o hospital onde sou acompanhada. Onde fui tratada com carinho e respeito por todos. Mas algo mudou em mim. Naquele momento ao que tive dificuldade de falar com minha filha e enxerguei seu tamanho desespero. E no dia do meu aniversario as crianças me falaram tantas coisas lindas, mas dentro de mim me sentir triste, porque sentir como eles são apegados a mim. Cada um declarou o seu amor por mim, com tamanha intensidade que emocionou a todos. Minha sobrinha olhou pra mim também emocionada e me disse como eles te amam. Eu entendi que a preocupação minha era a mesma que a dela. Eles na minha ausência vão sentir muito, e minha filha ainda mas. Mas a minha vida não está nas minhas mãos, nem nas mãos dos médicos. Está nas mãos de Deus. Mas me dei conta que não quero carregar na consciência nada que me faça me sentir culpada por ter piorado de alguma forma algo que poderia ser evitado. Então decidir cuidar ainda mas da minha saúde. Agora não só fisicamente, mas emocionalmente e tentando diminuir os grandes riscos existente dessa doença. No dia seguinte pensei que era medo, que com uns dias eu voltaria ao normal. Mas isso não ocorreu, ja no dia seguinte liguei para familiares e disse que não queria saber de problema de ninguém, a não ser se fosse problema de saúde ou algo que estivesse ao meu alcance ajudar. Mas briga, fofocas, inimizade, disse me disse, que esquecessem meu numero. E hoje faz sete dias que assim estou fazendo. Meu sobrinho também foi advertido, por esta ainda na minha casa, disse pessoalmente. E também já dei um prazo para que ele se mude. No começo essas mudanças não foi fácil, surgiam ate boato que eu estava agindo assim porque estava querendo colocar meu namorado na minha casa. Primeiro a casa é minha, se fosse isso, faria normalmente. Mas não é o caso, eu tenho uma filha, ainda tomo conta da minha irmã, e não há necessidade alguma de eu fazer isso. Houve um afastamento de alguns familiares, que para ser sincera foi algo benéfico. Precisava dessa paz, e durante esse carnaval, trabalhei em dias alternados. Então saber que minha filha estava em casa sozinha com minha irma e lila na paz foi um alivio. Eu amo minha família, mas não posso ficar lidando com problemas deles. Nem para todos serem iguais a minha filha que não me traz problemas algum desses tipos. E ainda é uma joia rara, puro amor. E minha sobrinha e os pequenos só me trazem alegrias Uma das minhas decisões mas radicais foi justamente me preservar de problemas que eu possa evitar. A outra coisa é fazer minha filha mas independente de mim. Coisa qual eu não sei se vou conseguir, mas vou tentar. Incentivar a minha filha a manter hábitos saudáveis, pegar no pé mesmo. E alguns acompanhamento médicos que são necessário. Por minha filha ser tão especial, maravilhosa, e por ama-la tanto, eu acabo cedendo e sei que deveria me posicionar de uma forma mas firme para que ela busque alcançar os seus objetivos. Preciso ser um exemplo para ela, se quero que ela se alimente de uma forma totalmente saudavel, tenho que comer também da mesma forma. E é isso que estou fazendo. Eu amo comer, porcaria então sinto falta, mas sera eu por ela e ela por mim e vamos ver se vamos conseguir. Eu comecei varias vezes reeducação alimentar e fracassei. Mas de novo recomeçamos e dessa vez eu estou aguentando firme para ser exemplo para ela. Da data da emergência pra cá, estou procurando pensar primeiro nela, depois nas crianças, pensando em mim também, me cobrando menos e pensando na minha irmã que tomo conta, que a uns dias passou mal e me deixou muito preocupada, agora tem horas que anda normal e tem horas que fica mancando. Já está marcado com meu medico outra consulta pra ela. Ele é o único medico que eu confio, não tem preconceitos e a trata com dignidade. Sei que ele não olha apenas o problema psiquiátrico que ela tem, mas procura investigar com responsabilidade os sintomas que eu relato, as quais ela se queixa e observamos. Dessa vez eu tive o cuidado na hora que ela estava passando mal pedi a ela que escrevesse o que estava sentindo. Porque na frente de pessoas estranhas ela mal fala. Mas comigo e com minha filha ela conversa, brinca com lila e ate as vezes conta como passou o dia. Eu sou uma pessoa que tem pessoas sobre a minha responsabilidade, e nem sempre da para olhar para todos os familiares, tenho que zelar pela minha vida, temos que nós amar e nós ajudar para que possamos ajudar. Minha filha, ela só tem a mim, e eu preciso preservar minha saúde. E é com algumas mudanças que estou tentando que não ocorra de novo algo parecido do que passei nesse dia que passei tão mal. Muitos planos foi adiando, outros realizados, muitas novas metas e eu sei que são muitas mudanças que estou fazendo na minha vida, e preciso ir com calma, para não perder nem a direção nem o foco. E que Deus ajude na nossa caminhada, e que ao final desse més eu possa está firme e forte nas minhas decisões como estou agora. Deus obrigada por tudo.
Meus amigos sei que estou muito afastada do virtual, as vezes ate sinto vontade de visita-los, mas quando não é o cansaço e a falta de tempo mesmo. Ultimamente chegou ao ponto de apenas retribuir os comentários. Mas eu não os esqueci, as vezes vou no cantinho de vocês, leio e saiu de mansinho. Mas não deixo de ir velos. Que todos tenham uma linda semana. Vamos que vamos procurando amar a todos, sem esquecer de nós amarmos também. Forte abraço.
Hoje foi um dia maravilhoso, ultimo dia de carnaval que valeu a pena, curtimos uma maravilhosa praia. Sem celular, sem contato externo, sem problemas e sem nem terem como me localizarem kkk. Foi uma das melhores praia que tivemos. Minha filha amou e me fez ter consciência da importância de fazer isso mas vezes. Encontrei minha irmã bem e lila também, nada aconteceu. Tinha deixado elas com meu irmão ao qual eu confio. Foi a primeira vez que não fiquei ligando para saber delas. E assim sera mas vezes. Olhar pra minha filha e ver seu ar sereno e ainda querendo ficar mas tempo, foi maravilhoso. Porem é dificil quando temos um habito e mudamos. Então demorei menos hoje, e no próximo dia demoro mais um pouco, ate ter a coragem de deixa-las sem ficar ligando, e pretendo fazer uma viagem com minha filha. A viagem já esta marcada e dessa vez dará certo, pois como disse acima algum mudou em mim, para melhor e pior. Estou mas livre e tomei consciência que não sou eterna. E o pior é que estou mais medrosa palavras da minha filha rsrs. Mas as vezes um pouco de temor talvez me ajude a me precaver mais. Enfim um dia feliz, porem cheguei com uma baita dor na coluna. Nem tudo são flores, então tenho que não olhar os espinhos e admirar o perfume das flores rsrs. Coloquei na mesma postagem, porque um nova postagem daria mas trabalho rsrs. Boa noite meus amigos e que o restinho da semana seja de vitorias para todos nós. Beijos.