quinta-feira, 16 de maio de 2013
O FEOCROMOCITOMA SE ORIGINA DA CONJUNÇÃO DE RADICAIS GREGOS.
A palavra feocromocitoma se origina da conjunção de radicais gregos: Phaeos = aparência, chromo =
coloração – estes tumores são abundantemente corados pelos sais de crômio e por isso adquirem uma
coloração escura característica - cytoma = crescimento celular anômalo, tumor.
A OMS limita o uso do termo feocromocitoma apenas aos tumores que se originam nas suprarrenais.
Neste guia, não utilizamos a definição da OMS, mas uma definição mais ampla. Os clínicos definem os
feocromocitomas não apenas de acordo com sua localização e histologia (características ao microscópio),
mas também conforme a presença de sintomas clínicos tais como hipertensão arterial, taquicardia, sudorese
excessiva e cefaleia. Estes sintomas também podem ser causados por feocromocitomas extra-adrenais. Os
feocromocitomas extra-adrenais recebem a denominação do local em que se originam (por exemplo,
feocromocitoma extra-adrenal do abdome, do tórax ou da bexiga).
Paragangliomas. O termo paraganglioma se refere aos tumores dos paragânglios e pode ser utilizado
para tumores localizados em qualquer paragânglio do organismo. A OMS limita o termo paraganglioma aos
tumores de origem extra-adrenal. De acordo com esta classificação, os tumores glômicos também são
considerados paragangliomas. A nomenclatura da OMS também prevê o uso do sítio anatômico de origem
em sua nomenclatura (por exemplo, paraganglioma torácico, paraganglioma de cabeça e pescoço). O termo
paraganglioma não será utilizado ao longo deste guia.
O sistema paraganglionar é constituído pelos sistemas nervosos autônomo simpático e parassimpático,
que por sua vez apresentam funções antagônicas. Algumas vezes, o padrão de coloração pelos métodos
histológicos antigos (quando os sais de cromo eram utilizados) é também empregado na classificação dos
tumores. Assim, os tumores podem ser classificados em cromafins (simpáticos) ou não-cromafins
(parassimpáticos).
Os tumores do sistema nervoso simpático geralmente tornam-se sintomáticos devido à liberação de
elevadas concentrações de adrenalina e noradrenalina. Podem também ser denominados paragangliomas
funcionantes (ou secretores). Os tumores do sistema nervoso autônomo parassimpático (ou seja, da base do
crânio, pescoço e do tórax) normalmente são não funcionantes, e portanto são também denominados
paragangliomas não-secretores
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