Continuação dos relatos do feocromocitoma
do começo ate aqui- terceira parte.
Essa fase foi com certeza a pior parte da minha historia. Sentia tanta dor física nesse época que nem sei como sobrevivi. Tive inúmeras pneumonia, hemorragia, convulsões e inúmeros internamentos. Enfim, foi a época em que o feocromocitoma ficou mais ativo. Provavelmente por está com estresse externo - Que não era a causa dos sintomas, mas contribuir para o feocromocitoma ficar mais ativo. - A minha filha ainda era uma criança e eu era imatura, ingenua, inocente, não tinha experiencia alguma de como as pessoas poderiam ser traiçoeiras. Quando a posse pelo dinheiro deixa de lado qualquer sentimentos. Não vou entrar no lado pessoal dos meus problemas dessa época, afinal o que pretendo relatar é o meu quadro do feocromocitoma. Em resumo tive a perda da minha mãe, com isso houve disputa de herança, foi chocante ser traída por pessoas que eu confiava, tinha diagnostico de Feocromocitoma pelo exames de sangue, urina (exame de catecolaminas). Todavia o tumor não era detectado. Para a dor abdominal tive nessa época tantos diagnósticos errados que nem sei se me lembro de todos. (Abdome agudo, porfiria, gastrite, esofagite e etc) Eles pensaram em tudo menos o obvio que essa dor era secundaria ao feocromocitoma. Uma dor epigástrica fortíssima, era a pior dor que eu tinha sentido na vida, não respondia a nada, chegava a tomar os mais fortes medicaçoes e durante a crise nada. Aliviava enquanto os remédios - analgésicos - faziam efeito, depois voltava com a mesma intensidade. A minha filha ainda uma criança presenciava tudo: Desmaios, convulsões, dor e etc. As vezes eu parecia que estar a beira da morte, só conseguia ir ao banheiro e voltar. Como pensei que a situação não poderia piorar, os médicos começaram a achar que eu era dependente química a medicação opioide. Essa sim foi uma situação critica, eu não sabia na época nada sobre feocromocitoma e pelo o que eu passei eu afirmo nem os médicos sabiam, não sabiam nem que esse tumor poderia causar dor epigástrica. Eu sabia que não tinha dependência alguma, mais por esse motivo era submetida a ironias de enfermeiras e desconfiança dos médicos. O que passei me deixou no fundo do poço, mas precisava continuar lutando pela minha vida, pois tinha a minha filha que precisava de mim e minha irmã sobre os meus cuidados. Comecei a ficar horrorizada quando sentia que a dor não iria ceder em casa, ir para o hospital passou a se temido ainda mais do que a dor. Porque primeiro me separava da minha filha, depois sabia que seria submetida a muitas coisas. - Pensei até em postar algumas coisas que passei, mas depois desisti, não iria se útil para ninguém. - Mas com certeza absoluta se fosse hoje com a minha maturidade moveria vários processos, muitos não exerceria mais a profissão. Diante de um relatório de uma medica psiquiatra ( chamada para avaliar a possibilidade de dependência). Ela não apenas descartou dependência química ou psicológica, mais me instruiu a buscar auxilio hospitalar todos as vezes que precisassem e que processa-se todos os médicos que fosse negligentes. Por ela trabalhar no mesmo hospital fiquei bastante surpresa com a sua reação, mas ela foi extremamente sincera do que achava dos fatos. Depois dessa avaliação passaram a usar a droga em quantidade bem maiores, mas nada disso resolveu a minha situação. O quadro ficava casa fez mais grave. Foi quando eu conheci outra clinica da dor e essa sim competente. Onde o responsável era humano, competente, cuidadoso e que a todo o momento lutava para me deixar sem dor. Fez de tudo que estava ao seu alcance, devo a ele e sua equipe uma eterna gratidão pela confiança depositava, pelo carinho que o tempo todo fui tratada. Mas mesmo diante de um tratamento extremamente humanitário pela essa clinica da dor, a dor nem os sintomas passava, resolvi ir para São Pauloe com apenas um dia no INCOR fiz dois exames que concluíram o meu diagnostico definitivamente (a cintilografia com MIBG, e um Pet-Scan.). Eles também me explicaram que todos os sintomas que apresentava era do Feocromociotoma, todos inclusive o que mais me incomodava, que tinha retirado de mim anos da minha vida, que quase me fez desistir de viver. A dor epigástrica que eles tratavam completamente errado, era afinal mais um sintomas dessa doença. Entretanto, me deram também a noticia que era um tumor em um local atípico, Feocormocitoma na supra-vesical e provavelmente tinha também outro tumor na tireoide,. Enfim, não era possível operar. Mas eu tinha um diagnostico e com certeza fiquei feliz por finalmente saber o porque dos meus sintomas e a localização exata do meu tumor. Só depois da morte do meu irmão provavelmente pelo o feocromocitoma que eu busquei saber tudo sobre essa doença. Por que logo no inicio eu não busquei pesquisar eu não sei, na época eu acreditava que os médicos sabiam tudo. Só quando percebi que nem sempre é assim, foi que mudei o rumo da minha vida. Mas mesmo sabendo muita coisa sobre Feocromociotoma, nos próximos anos tive complicações dessa doença, continuação na próxima postagem.
Amigos (as).
Desculpa-me as postagem longas e cansativas, mas como comecei vou até o final, isso é relatando como foi ate aqui, como costumo dizer ate aqui me ajudou o Senhor.
Uma feliz noite.
Querida amiga Mirtes, não tem porquê pedir desculpas, pois teu relato é de utilidade pública, que certamente vai ajudar outras pessoas.
ResponderExcluirUm abração, amiga guerreira. Tenhas uma boa noite.
Bom dia Dilmar.
ExcluirÉ amigo pedir desculpas a vocês pela longos textos, mas sei que para quem tem feo é importante saber que não são os únicos a passar por diagnostico errado, feo é uma doença dificil de se suspeitada. Obrigada meu amigo pelo carinho.
Beijos.
Vim agradecer o carinho e deixo um beijo praiano,chica
ResponderExcluirBom dia Chica.
ExcluirObrigada, um feliz dia.
Beijos.
O nosso sofrimento muitas vezes pode ajudar outros a suportar as magoas da vida, vejo que a Mirtes sofreu bastante, e agora pode dar um testemunho de ajuda, agradeço a sua partilha e desejo que os dias futuros sejam muito melhores, assim como deu testemunho da dor, possa dar testemunho da vitória.
ResponderExcluirBjinho.
Peregrino E Servo.
Olá Antonio.
ExcluirSofri sim, agora apenas em crise do feo, passo por sofrimentos,mas com menas intensidade. Já posso da testemunho de vitorias muitas, apesar de todas as complicações sobreviver rsrs.
Um lindo dia.
Beijos.
Amiga Mirtes, seu relato me fez lembrar de um episódio que não me lembro bem qual, foi da serie Dr House, um presidiário no corredor da morte estava muito mal, ninguém conseguia achar a doença del, foram muitas investigações, até que concluíram que ele sofria de feocromociotoma, eta nome complicado,rsrs, mas me lembrei por ler seus posts, claro que foi episódio fictício, sem paciente, mas que já estavam tentando nos mostrar o quanto é difícil descobrir algumas doenças, se lá na terra do tio san é assim, imagine por aqui, medicina no Brasil está adiantada, mas há muito ainda para se aprimorarem!
ResponderExcluirSempre me interesso palos problemas das pessoas, assim posso aprender e aceitar que viver é mesmo muito difícil, muitas vezes contamos sim com "milagres" né amiga?
Abraços e desejo-lhe todas as boas coisas do mundo, bem mereces e com o tempo ficará curada, se não totalmente, mas pelo menos aprendendo a lidar com a doença e fazendo a vida ficar menos doída!
Olá Querida Ivone.
ExcluirEssa serie que relata o nome é Aceitação, foi muito importante assistir e que outras pessoas assistirem esse episodio,mas a unica coisa que discordo completamente é que essa doença possa justificar assassinato , somos seres racionais, não animais para não saber controlar reações, ate concordo que o exerço de adrenalina posso causar raiva, mas ao ponto de tirá a vida de alguém ,isso não, é na minha opinião aceitável. acho que os episódios de Dr. House tem base cientifica e disseram que esse caso aconteceu no Estado Unidos, se é verdade eu não sei,mas no meu ponto de vista a pessoa deveria pagar pelos seus atos, talvez ate com uma pena menor, mas havendo justiça, pois as vitimas não tinha culpa da patologia dele, por esse motivo o acho culpado. Acho que milagres existem, afinal só a prova viva deles, estou viva rsrs. Foi aprendendo a lidar com a minha doença, que hoje consigo ter uma vida feliz, tenho uma vida normal fora das crises. Enfim a vida é uma dadiva divina, eu amo viver rsrs.
Um lindo dia amiga.
Beijos.
"Até aqui nos ajudou o Senhor!" Ele é Fiel!
ResponderExcluirSonhar sempre e prosseguir com muita fé no coração...............
Beijões...
MUITA PAZ!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Olá Anete.
ExcluirLinda frase essa, coisa muito de usa-la, afinal sempre digo ate aqui me ajudou o senhor. Obrigada pelo carinho.
Uma feliz noite.
Beijos.
Oi Mirtes! Os posts estão longos mas o relato nos ensina a identificar os sintomas bem no começo. Sua história pode evitar que outras pessoas passem pelo que você passa! Tomara que Dalila fique bem logo! BJks Tetê
ResponderExcluirBoa noite Tetê.
ExcluirÉ acho que meus relatos mostra que devemos observar o nosso corpo e como ele esta, para se houve alguma alteração ser observada ainda em tempo da cura. Passei amiga, tudo isso faz parte do passado, agora eu tenho um diagnostico concluído, sei todos os sintomas, e sei agir se caso algo parecido acontecesse. Dalila está bem, pelo menos passou um dia melhor.
Uma linda noite.
Beijos.
Querida, lembre sempre o quanto você é abençoada não só pelo amparo que recebe nos momentos difíceis, mas também pela oportunidade de compartilhar a sua história com aqueles que podem passar por problemas como os seus, menores ou maiores. A cada um, Deus entrega o que se pode superar! Segue firme! Fé e saúde! Beijo grande
ResponderExcluirwww.lucadantas.blogspot.com.br
Bom dia Lu. lembro-me sempre de como Deus é fiel comigo, sou grata a Deus por chegar ate aqui, depois de muitos anos com qualidade de vida. Mas discordo amiga que Deus da enfermidade aos seus filhos, afinal foi Jesus que curou em nome do seu pai, inúmeras enfermidade, ele não poderiam da e depois curar, quem manda tudo de ruim na minha opinião é o diabo. Deus é amor puro amor. Obrigada pelo carinho amiga.
ExcluirUm lindo dia.
Beijos.
Olá Mirtes, hoje fui ler sobre a doença e vi o quão complicada é a mesma para ser diagnosticada, E creio que na epoca ela devia ser bem mais desconhecida dos medicos e população em geral. Li da dificuldade que as pesquisas enfrentaram até em autopsias para encontra-la, ela como se ela tivesse um comportamento de camaleão. Parece que os primeiros sucesso só foram possíveis com uso de Iodo radioativo em cintilografias e assim creio que muitos pagaram e pagam com a vida por esta difícil doença, que você belamente e impetuosamente vem enfrentando e vencendo. E você vai vencer pela determinação e fé.Do lado de cá estamos com você nesta luta.
ResponderExcluirAs questões familiares as vezes devemos deixa-las num canto e levar nossa vida que é muito mais importante.
Tenha um bom sono amiga.
Abraços.
Beijo de paz no seu coração.
E se tiver vontade de andar pela areia,faça-o.
Bom dia Toninho.
ResponderExcluirRealmente é uma doença dificil de se diagnosticada, antes era um milagre ser diagnosticada a tempo de uma cura. Achei a sua comparação bem apropriada, do camaleão . Foi com a cintilografia e um outro exames o pet scan que eu finamente foi achado o feo. Obrigada ,eu amo a minha vida, sei que um dia eu vou partir,mas vou fazer lutando rsrs. As questões familiares contribuir para o crescimento espiritual, não só meu mais também das pessoas envolvidas, tudo isso faz parte do passado, vencemos, perdoamos um ao outro e hoje somos uma família muito unida.
Obrigada pelo carinho, um grande abraço.
Um feliz dia.
Mirtes, na verdade muito sofreu e com a sua filha, mas Deus teme estado aí e no meio de tanto sofrimento, as tem abençoado!
ResponderExcluirAcredito que não seja fácil e não sei se terias forças para suportar tanto! Você é uma ungida para dar testemunho da Grandeza e Amor de Deus!
Que Ele continue a abençoá-la e a sua filha.
Muitos beijinhos e grande abraço!
Ailime
Bom dia Ailime.
ExcluirRealmente eu e a minha filha sofremos, mas com certeza Deus estava conosco dia a dia. Obrigada minha amiga pelo carinho.
Beijos.
Mirtes, rectifico: "Deus tem estado aí" e "não sei sei se teria forças"!
ResponderExcluirDesculpe meus lapsos!
Beijinhos e uma boa tarde.
Ailime
(Depois volto para ler a outra parte;))
Minha amiga Ailime.
ExcluirNem precisava corrigir, tinha intendido. Uma linda quinta feira.
Beijos.
Mirtes, não tem sido nada fácil, só com ajuda de Deus é possível aguentar
ResponderExcluirtudo isso, beijos amiga e obrigada por compartilhar.
Boa noite Mira.
ResponderExcluirCom Deus tudo fica mais fácil. obrigada pelo carinho.
Beijos.
Querida Mirtes
ResponderExcluirNão tem porquê pedir desculpa... Seu relato é uma história de vida que merece ser conhecida por todos, pois mostra uma mulher de fibra, uma lutadora, uma guerreira!
Ajuda-nos a ter força para enfrentar nossos problemas, muitas vezes minúsculos comparados com o seu.
Que continue sempre assim, minha querida, e Deus lhe dará forças para continuar a lutar.
Com muito carinho...
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
Boa noite Mariazita.
ExcluirObrigada pelo carinho.
Um feliz final de semana.
Beijos.
Uma boa tarde querida Mirtes.
ResponderExcluirUm dia lindo caminha para fechar mais um dia e nele deixamos todas nossas esperanças, que aninharão na noite que nos renovará para uma nova amanhã.
E amanhã será um novo dia sim de real alegria. Como digo sempre um dia por vez.
Lindo seja seu fim de semana na paz de Cristo com alegria no coração.
Seja feliz e pronto.
Beijo
Boa noite Toninho.
ExcluirCom certeza dia a dia é a melhor maneira de vivermos alegre.
Um lindo fds.
Beijos.
Oi Mirtes! Que bom que Dalila melhorou! Tenha um abençoado final de semana! Tetê
ResponderExcluirObrigada amiga.
ExcluirUm lindo fds para você também,
Beijos.
Boa noite querida amiga Mirtes peço desculpa so hoje estar presente ,mas infelizmente as quartas e quintas -feiras e sempre complicado estar presente ,mas ca estou eu como lhe prometi seguir cada momento com muita atençao e carinho ,muitos beijinhos no coraçao.
ResponderExcluirBoa noite Emanuel.
ExcluirObrigada pelo carinho.
Um lindo final de semana.
Beijos.