EMERGÊNCIA FUNDAÇÃO BAIANA DE CARDIOLOGIA - EM 25 DE SETEMBRO.

No dia 25 acordei me sentindo melhor, a minha pressão estava controlada parcialmente. Quis voltar a minha rotina, isso só durou menos de uma hora. Estava subindo uma escada, quando de repente me faltou ar, depois disso passei a sentir uma terrível dor de cabeça,  acompanhada de vomito, minutos pareciam uma eternidade. A  minha sobrinha me deixou no hospital com a minha filha, a dor estava intensa demais. O atendimento foi ótimo, a enfermeira fez tudo  extremamente correto na punção do portcath,  mas infelizmente teve grande dificuldade de puncionar, suspeitando de oclusão. Felizmente conseguiram pulsionar.  Em breve vou ter que procurar um angiologista para saber o que esta ocorrendo. Para minha surpresa mesmo diante de um dor intensa, a minha pressão estava até baixa para o meu quadro, cheguei com 180 por 120, quando a minha dor chegou ao extremo a pressão chegou a 200 por 124.   A dor inicialmente não respondeu a analgesia  -  Profenid e  Tramal -  quando perguntei ao medico qual era a opção, o plantonista falou que não tinha e se referiu a minha dor como "incomodo", sei que foi um modo natural dele falar,  mas fiquei a pensar que se aquilo era um incomodo quando fosse dor eu estaria morta. Pedir a ele para entrar em contado com o meu medico assistente, disse que ficar com aquela dor não era opção, sendo assim iria embora, ele entrou em contato com o meu medico que mandou colocar o Tramal continuo.  Foi o que controlou um pouco a dor, mesmo uso dessa medicação passei a noite sentindo dor, porem com menor intensidade. Uma coisa boa foi que dessa fez conseguir tomar o Profenid e Dramim lentamente sem sentir nada, não faço a minima ideia do que ocorre, pois no outro internamente me sentir mal demais com essas  duas medicaçoes.  Passei a noite no hospital, ontem amanheci melhor,  durante a tarde tive melhora da dor e sair do hospital com pressão alta  191 por 128, mas sem dor. Fui muito bem assistida, a enfermagem perfeita. Hoje mantendo a pressão oscilante, sinto-me  fraca, minhas pernas pesadas, não consigo me alimentar devido ao enjoou, mas a cefaleia esta fraca. Quando a dor de cabeça vem forte é impossível aguentar sem medicação venosa para dor. É  um dor que parece que a minha cabeça esta sendo esmagada, tudo fica diferente, nem enxergar direito no momento da dor eu consigo.  A minha filha passou deste ontem a apresentar um febre alta,  não sei se foi porque ela ficou comigo no hospital, com o ar condicionado forte, mas enfim com a esperança que esse pesadelo esteja no fim.

Amigos (as).

Como deixei bem claro esse blog é para relatar passo a passo a minha historia como portadora de   uma doença rara, feocromocitoma. Espero em breve vim com noticias boas. Um lindo final de semana para todos.