
Boa noite meus amigos e visitantes. Obrigada meu Deus por cada batida do meu coração. Obrigada meu Deus por todos os cuidados que o Senhor meu Pai amado esta tendo conosco.
A emergência foi algo inusitado que poderia não ter o desfrecho favorável, mas o importante é o resultado, estou viva. Quero agradecer ao serviço de enfermagem que foi mais uma vez perfeito. Não sei o que teria acontecido se não fosse pelo serviço de enfermagem, tanto as enfermeiras como principalmente as técnicas de enfermagem, fizeram de tudo que estavam ao seu alcance. Quero agradecer mais uma vez ao meu medico Dr. Emerson pela assistência prestada.
Eu procurei a emergência por orientação do meu medico, pois estava me sentindo mal, com uma dor no peito que veio junto de uma forte taquicardia, e que em casa já tinha perdido os sentidos. Como todos sabem eu faço acompanhamento neste hospital a mais de dez anos, principalmente por meu medico ser atencioso, competente e o mais importante eu confio na conduta profissional dele. Em todos os hospitais existem médicos que dedicam a sua vida a salvar vidas e que são de verdade comprometidos com a sua profissão, outros não. Essa é uma realidade. Foi realizado um exame de enzimas, um eletro e rx do tórax ambos normais. Mas a dor não me deixava nem por um minuto. Mas fiquei totalmente calada, usei o minimo de medicação analgésica, só queria mesmo realizar os exames e ter a certeza que não estava infartando. Porque não posso ter uma dor dessa, com essa intensidade e ser irresponsável com a minha propria vida, ate porque dessa vez veio com uma taquicardia muito mais forte do que das outras vezes. Passei realmente muito mal. Durante a madrugada eu perdi de novo os sentindo na presença da técnica de enfermagem que fez de tudo o que estava ao seu alcance. Ainda tentava perceber onde eu estava, tentando pensar, falar e aparece uma medica.
Eu tinha desmaiado, estava tentando me concentrar no que estava acontecendo, com a voz fraca sim, talvez um pouco ate desorientada, sentindo forte dor de cabeça. A medica mandava eu falar mais alto e que não estava entendo nada ( Não é uma piada, foi verdade mesmo ) Ainda dizia que a minha monitorização estava tudo bem. Quanto mais alto eu tentava falar, me faltava ainda mais o folego e eu não conseguia me expressar direito. Só me lembro que estava com dor na cabeça forte, ela desistiu de entender. Não vi mais nenhuma medica depois disso. A minha funcionaria queria ligar para minha filha, ficou indignada. Eu tentando acalmar bete e perguntei o que tinha acontecido, e ela foi me explicando. Depois me deu muito sono, e de novo Bete me sacudindo, não deixando eu dormir. Foi quando tomei medicação analgésica e pedi a Bete que me deixasse dormir. Amanheceu o dia, graças a Deus amanheci viva. Pela manhã segundo a técnica de enfermagem o meu medico tinha solicitado que eu fosse bem hidratada, não sei o porque, mas a hidratação me ajuda muito e foi melhorando aos poucos. Neste dia so entrou no meu leito a enfermeira por sinal uma pessoa iluminada por Deus e as técnicas de enfermagem. Pela tarde já tinha se passado mais ou menos 18 horas de observação e ate minha filha me disse mãe vamos embora. Tive alta que foi dada o papel a minha filha. Um alta medica copiada de um atendimento anterior. O que me trouxe vamos dizer aborrecimento. Pois ao buscar autorização deste atendimento, escutei que estava tudo normal, que não tive intercorrência, e ainda escutei que o que valia era o que estava escrito. Nada respondi, mas o meu silencio foi mais útil do que qualquer resposta. Nem os sintomas reais que foi o motivo da minha entrada ao hospital estava correto. Pois não foi relatado o meu desmaio, a minha taquicardia a a dor precordial de forte intensidade. Fora que eu perdi os sentidos dentro do hospital de novo, fora que a dor permaneceu o tempo todo que estava em observação. Onde quero chegar com isso ? Que mesmo eu sendo paciente a anos, mesmo eu tendo diversas entradas com dor no peito, tem que ser realizado o exame físico, o que em nenhum momento ocorreu, não pode se pensar que não é nada, sem antes descartar algo mais serio. Em momento algum apareceu uma medica para perguntar como eu estava ? Se a dor tinha passado ? Ou melhorado ? Para ser bem sincera foi apenas dizer quero ir embora que com minutos o papel já estava pronto. Não sei o que aconteceu, mas já passou, vida que segue... Sera que foi porque era a noite ? Enfim logico que fico temerosa, pois meu quadro da crise do feocromocitoma é algo imprevisível. Resumindo vim para casa, me sentir muito mal no carro, precisando da paradas para vomitar, cheguei em casa ainda mais fraca, ainda com dor no tórax, nas costas, sem conseguir me alimentar, muito enjoada. Mas hoje conseguir ou melhor tive que sair e resolver a autorização e ainda trabalhar dentro do meu possível é claro. Já marquei com meu medico e vou ver qual é a opinião dele do que esta acontecendo comigo. Eu continuo achando este hospital um dos melhores de Salvador, foi nele que meu quadro clinico foi melhorado, foi com a assistência medica do meu medico que minhas crises foram controladas, neste hospital eu já superei diversas crises do feocromocitoma e ate infecção hospitalar foi superada. Não posso por um atendimento emergencial perder a confiança em vários profissionais que trabalham la com extrema competência e zelo.
Enfim ainda não me sinto muito bem. Provavelmente vou passar mais um final de semana em casa. Mas feliz pela permissão de Deus de esta VIVA.
Obrigada de coração a todos vocês meus amigos virtuais por ter orado por mim. Um feliz final de semana para todos nos.