A QUEM PERTENCE O PODER DE DECISÃO ? FEOCROMOCITOMA E SEUS SINTOMAS

               

Como as nossas decisões praticadas do passado, tem um preço. Uns anos atras a intensidade da minha dor era algo desumano, sobre isso eu já relatei aqui, teve um época da minha vida que o feocromocitoma causou dores cruéis. Na época eu não tinha o meu diagnóstico concluído e nem sabia nada sobre a doença que sou portadora o feocromocitoma. Eu sentia uma dor inimaginável, só sabem quem realmente já sentiu uma dor física intensa, ate hoje temo sentir a mesma intensidade de dor e isso as vezes me atormentada. Nessa época minha filha era de pequena e assim como eu sempre tive força, dignidade, garra, assim deveria ter evitado decisões erradas, como não ter suportado a dor física sem da um mal exemplo para minha filha. Mas eu seguir por um caminho mas fácil. Mesmo quando as medicaçoes estavam sendo prescritas eu me sentia humilhada ao chamar a enfermagem. Era as vezes tão humilhada, que por muitas vezes quando a dor estava suportável, eu esperava a medicação de horário, sem utilizar as doses se necessário. Não sei se elas faziam isso, por desacreditar da dor relatada, ou por maldade. Alguns médicos também erraram muito. O que passei me abalou emocionalmente na época, que acabei aceitando medicação de terceiros. Não posso ser especifica porque envolve outras pessoas. Eu estou me referindo ao PASSADO, nunca fiz uso ou comprei nenhuma medicação para uso recreativo, estava de verdade buscando alivio de um dor física insuportável. Os médicos deveriam buscar maneiras de aliviar a minha dor, ou no minimo fazer tudo o que estivesse ao seu alcance, sem preconceitos, mas buscando fazer o seu melhor, mas não foi assim que aconteceu, e eu me sentia com dor, sem esperança e desemparada. Mas se por um lado houve descasos e erros  médicos e esses despreparam da enfermagem, um erro não justifica o outro. Naquela época eu não fazia ideia que isso poderia se tornar um exemplo negativo a minha filha. Eu queria evitar que ela não me visse como tanta dor, como uma vegetal devido a intensidade das dores que eu sentia e também queria o alivio mesmo que fosse de curta duração. Eu sei que poderia ter suportado mais, buscando mais conhecimentos da doença e recuso como eu terminei fazendo.Mas não posso mudar o passado e fazer diferente. O que eu não sabia, era que de certo modo estava dando a entender que podemos usar medicação sem controle medico e da maneira que achamos conveniente  e que é algo normal e certo. Não é normal e nem certo, o que fiz no passado foi motivado pelo desespero e o desejo de ter a minha dor física aliviada. Foi uma época da minha vida que se pudesse voltar atras teria lutando pelos meus direitos de uma forma correta e equilibrada. Com o auxilio de Deus, conhecimento da patologia o feocromocitoma,com meu atual acompanhamento medico, uso diário de medicações de forma rigorosa, as crises da patologia foi mas controlada e com isso aquele quadro de dor intensa foi aliviado. Se passaram anos e depois em uma das crises do feocromocitoma fique sem dormir por dias, procurei ajuda medica, e o medico não achou correto o uso de ansiolítico, e me disse que eu me internasse para o controle da crise do feocromocitoma, da pressão arterial assim tomaria. Passei dias sem conseguir dormir, e mas uma vez e ainda na presença da minha filha eu aceitei medicação sem ordem medica, uma cartela de ansiolítico da minha irmã, ao qual foi tomado aos poucos. Moral da historia, os filhos fazem o que dissemos, mas segue muito mas os nossos exemplos. Quando nem mas lembrava de nada disso a vida me fez lembrar da pior maneira.
Minha filha é o meu tudo, a minha vida, perde-la seria algo inimaginável. Ela já tem vinte e três anos, já pode decidir por ela, afinal é de maior e a vida é dela. Mesmo a vida dela sendo a minha vida.  Quando criamos um filho (a) criamos para ser livre, para tomar as suas próprias decisões, fazer as suas escolhas. Mas a que ponto podemos deixar livre o poder da decisão? A minha filha é uma menina ajuizada, meiga, doce, prestativa, boa filha, boa amiga, e muito obediente. Eu posso falar da minha vida, mas se tratando da vida de outra pessoas não posso entrar em detalhes, por esse motivo eu vou tentar resumir. Ela estava apresentando sintomas e também falta de memorização, e isso esta incomodando ela muito. E uma pessoa da família, que por sinal eu tenho certeza absoluta que a ama, sugeriu que ela tomasse uma medicação para resolver essa situação. Eu nem sabia o nome do remédio. E na presença dela e da pessoa, eu disse que minha filha não tomaria, nada, que iria ao medico. A minha  filha passou o dia insistindo, dizendo que só ela sabia o que estava sentindo, que queria apenas usar uma vez, para ver se fazia efeito etc. E eu acabei aceitando a decisão dela. Não concordando, mas aceitando. Liguei para a pessoa e disse que iria permitir. Quando estive com a pessoa, me foi dito que tivesse cuidado e dos possíveis efeitos colaterais, aquilo não parecia efeitos colaterais, parecia as trevas. Cheguei em casa e ao conversar com minha filha ,e tentar voltar atras, ela ficou chateada e me disse coisas tipo, se quando eu tive insonia se não aceitei medicamento sem ordem medica ? e fatos do passado. Ela não falou para me machucar, mas dizendo que tinha direito de escolha. Peguei um comprimido e dei a ela. E fui pesquisar do Google sobre a medicação, se pensava que havia exagero nos possíveis efeitos, fique ainda mas chocada. Era uma desgraça. E sair da sala e fui orar, fui sentindo paz que só Deus pode dar. Quando retornei ela me olhou e me perguntou se eu tinha tomado? eu respondi sim, e ela se desesperou, começou a chorar, e eu relatei que era do mesmo jeito que eu estava me sentindo.E confessei que não tinha tomado. Ela prometeu não tomar mas e já marcou um medico. Passei a  noite de ontem acordada e a pessoa que sugeriu a medicação também não conseguiu dormir. Ficou ligando e perguntando como ela estava. Sei que não houve de forma alguma intensão mal a minha filha. Mas porque sugeriu essa medicação ? E o pior porque foi mesmo que com minha mãos eu permitir ? Graças a Deus a minha filha não apresentou nada grave, e se deu conta que cada pessoa tem um organismo, o que não pode matar um, pode matar outro. Espero que ela compreenda que o caminho mas fácil, muitas vezes não é o caminho certo e pode levar ate a morte. Disso eu tirei duas lições a primeira é que o dialogo com quem amamos é o melhor caminho, principalmente na criação de filhos. A minha filha e eu temos uma ligação de amor, muito dialogo e amizade e foi devido a isso que ela compartilha tudo comigo, e me contou da sua intensão e juntas passamos por isso. A outra é a importância dos bons exemplos, quando se ter filhos eles segue mas o que fazemos do o que dissemos. Ela já não gosta de bebida alcoólica, nunca usou e nem vai usar drogas, o medo é que ela siga caminhos mas facies para lidar com seus problemas e alcançar seus objetivos. Te amo filha.  Obrigada meu Deus por tudo.....
Altos e baixos, alegria e tristeza, fazem parte da existência. Além disso a satisfação completa não existe, porque tudo na vida pode ser melhorado. Devemos apreciar o que temos e aproveitar da melhor forma possível o presente, pois de certo só temos o agora, o amanhá não nós pertence.
Boa noite meus amigos e visitante. Uma feliz noite a todos, ate amanhá se Deus permitir. Cada vez mas me dou conta da brevidade da vida. Podemos está aqui hoje e amanhã do outro lado. E vamos que vamos vivendo a vida com responsabilidade e muito amor.