CIRURGIA DA RETIRADA DO PORT-A CATH - AGRADECIMENTOS, PRINCIPALMENTE AO DR. EMERSON PORTO, RESUMOS DOS MEUS DIAS INTERNADA- ALTA MEDICA.

Boa noite meus amigos e visitantes. Como eu tinha relatado por aqui o meu port-a-cath tinha infeccionado depois de muitos dias de preocupação e incomodo. Não estava esperando em momento algum autorização de plano de saúde. Não teve nenhuma vez que o plano Fusex (exercito) me negasse algo, até porque ate agora depois de tantos anos, entra e sair diretores humanos e maravilhosos comigo. E o valor cobrado pelo cirurgião (que não mais trabalha pela Fusex) foi acessível.  Mas ele não tinha tempo disponível, o que gerou em mim uma grande preocupação porque tinha indo pra uma infectologista no cardio pulmonar que deixou claro a gravidade da situaçao. Talvez quando o aparelho ficou exteriorizou já era para ter sido programado a retirada, mas isso agora não vem ao caso. Eu não tenho palavras para descrever o meu agradecimento e assistência da parte do meu medico assistente e cardiologista Dr. Emerson Porto. No meu desespero do momento pedir a ele para entrar em contato com o medico cirurgião,  e juntos conseguiram achar uma possibilidade na sexta- feira, assim acabando o meu sufoco, da minha filha, e de toda a minha família. Como também já relatado por aqui acho Dr. Aquiles competente. Até o anestesista  foi Dr. Marcos Sacramento foi o que  já tinha feito procedimento antes comigo, criando em mim uma certa confiança, apesar de saber que feocromocitoma é imprevisível.  

A cirurgia foi sem intercorrência, não sentir dor alguma durante o procedimento. O pós foi um dos maiores pesadelos que já passei. Já cheguei na UTI com a pressão bastante elevada, e a minha cabeça doía. Que estava de plantão da unidade não me conhecia e isso dificultou um pouco a situaçao. Ela ao ver a minha pressão alta disse no corredor que eu tinha que me acalmar, a minha filha olhou pra ela e disse que eu não estava nervosa. que era portadora de Feocromocitoma. Ela iniciou o niprid quase três vezes mais do que eu estou acostumada iniciar. Já tinha tomado dramim no centro cirúrgico e ao chegar na UTI repetiram outra dose, e as coisas foi se complicando. Tive reação ao Dramim como as vezes acontece. Entra o novo plantonista e para o meu desespero era outro medico desconhecido. Perguntando se um valio não ajudaria, pensei baixinho "estou perdida" rsrs.  Ele ao ver que não estava conseguindo tomar o Dramim e sou alérgica aos outros, falou apenas para suspender o Tramal. Foi nesse hora que Deus começou a agir quem pegou o plantão foi Renata, uma enfermeira que conhecia o meu caso e já tinha pego varias crises minhas. Como suspender remédio para dor, com dor? E o meu enjoou já tinha começado muito mais cedo provavelmente secundário ao feocromocitoma. De repente, eu comecei a me sentir muito mal, mal mesmo, o medico em nenhum momento foi visto por mim depois disso Foi Renata com a permissão de Deus e experiencia nas minhas crises que pode me ajudar.  

Comecei a apresentar picos graves, o plantonista aumentava ainda mais a dose, em seguida a minha pressão caiu para 8 por 5. Nesse momento em sentia que estava indo embora de tão ruim que fiquei, o niprid era diminuído, em seguida a pressão chegava a valores altíssimo, novamente aumentaram a dose e depois de minutos a pressão despencava de vez e novamente me sentir muito mal. Foi nesse momento que deixei de ser apenas uma paciente e me tornei uma pessoa que queria salvar a minha vida independente do que pensassem sobre mim. Chamei Renata e pedir para liga o soro, manter o niprid em 10 mg. E com isso finalmente fui me sentindo melhor. Mas depois de algum tempo suportando a dor de cabeça não aguentei e pedir a Renata pra pedir ao medico para prescrever o profenid. Nesse momento lembrei de vários casos de paciente com feocromocitoma que vem a óbito ate por procedimentos simples por instabilidade hemodinâmica.  Isso com médicos intensivista, presente nessas oscilações, e eu estava eu e a enfermeira. Agora eu dou ate risada com a situaçao, mas lembro-me que perguntei a Renata "sera que vou morrer?" Rrsrs. Ela colocou a medicação e saiu por minutos e em seguida a pressão arterial despencou novamente e eu comecei a vomitar, sendo socorrida por um rapaz que estava limpando um aparelho de hemodialise. Confesso que ter aquele rapaz em frente foi reconfortante. Alguém estava vendo se algo acontecesse. Novamente vem Renata dessa vez assutada e dizendo que tinha colocado bem lento. Depois de melhorar um pouco, pedir a técnica de enfermagem para ligar o profenid, primeiro a dor tinha que diminui de intensidade, pois se não ocorresse a pressão arterial  dispararia e acabaria entrando em crise, e suspeiava também que não era de nenhuma medicação o meus suscetivos mal estar, mas sim do próprio feocromocitoma. Depois de deixar filha e família desesperada, a situação tinha sido controlada. Logico que não dormi nem por um minuto, fiquei ligada o tempo todo. Mas, ao amanhecer a pressão foi controlando e eu tive a esperança de sobreviver rsrs. O medico que pegou o plantão era conhecido, finalmente rsrs, mas já estava bem e pedir alta e ele falou que não poderia da alta direta, mas poderia me colocar no quarto e assim foi. Ao chegar ao quarto, sentir que estava salva, que não tinha entrando em crise, tinha tido uma descarga adrenérgica devido ao procedimento cirúrgico simples (que poderia ter causado meu óbito), foi um vitoria e mesmo dentro do hospital eu e a minha filha resolvemos comemorar comendo de tudo que gostamos, pois não resistimos a vontade rsrs. O tratamento de todos do hospital, apesar desse probleminhas, foi satisfatórios, até porque feocromocitoma é uma doença rara e nem todos estão preparados para agir em casos assim. Todos muitos carinhosos e educados conosco  E é o resultado final  é que conta . Eu estou viva e muito feliz. 

Imagens desse meu final de semana.

Primeiro dia no quarto e a alegria de está viva. 

 

Aproveitando o nosso sábado;

 Mesmo dentro do hospital, rsrs. 

   

Hoje nosso cafe da manha do hospital e nosso lanche.

- Esperando a alta. 

 Felicidade;

 Primeiro a minha alta;

depois saber que minha irma Márcia estava bem.

  

Abraçando o meu bolinho. (minha Lila, como chamo)

 e saímos para arejar um pouquinho a cabeça.

Meu Deus amado, muito obrigada pelo dom da vida. Aos médicos, serviço de enfermagem, de limpeza do hospital, atendente e de todos que nós ajudaram passar essa fase um MUITO OBRIGADA. A minha filha por ser meu tudo, o meu alicece, a minha força, aos meus pequenos amorezinhos que me faz também lutar pela minha vida. Quero agradecer a mãe dos meus amorezinhos pelo grupo de família e pelas belas palavras de todos da minha família.  Ao meu irmão que ficou na minha ausência com Lila e Márcia, a minha funcionaria por deixar a casa ao nosso gosto, ao meu amor pelo incentivo e carinho e a todos vocês pela oração, carinho, palavras e amizade. Quero agradecer aos meu vizinhos e amigos (as) que se deixaram a disposição caso a minha filha precisa-se de algo na minha ausência  Muito obrigado a todos. E vamos que vamos!! A vida continua. Uma feliz semana a todos.