quinta-feira, 27 de junho de 2013

RELATO DE COMO FOI O MEU EXAME-HOSPITAL SÃO RAFAEL.

Primeiro eu tinha feito uma avaliação com um anestesista, o qual eu ate me sentir segura, infelizmente eu sabia que não seria ele quem estaria no meu procedimento. Ele escreveu na ficha- a paciente relata acesso difícil, não puncionar. Usar o portcath, o que não aconteceu.
A anestesista foi Dra.Paula,um medica educada e sociável. Ela resolveu fazer uma tentativa periférica, logico falei da dificuldade do acesso venoso, ela falou que tentaria não usar o portcarth, alegando que deveria poupar ele para outros casos.
Como ela não teve exito na primeira tentativa,ela desistiu.
Depois a enfermeira que estava presente no momento falou que a  muito tempo eu não puncionava um portcath, começaram a conversar sobre isso. (a anestesista falou acho que aspira primeiro,ela respondeu vou ligar para oncologia).
Começaram a preparar o material, no local não tinha a agulha para puncionar o portcath, mandaram buscar..
Com medo logico depois  do que a própria enfermeira falou que ela puncionasse o portcath, e o danificasse, falei que a anestesista podia fazer outras tentativas, enquanto fosse providenciado a tal agulha, ela tentou mais ou menos cinco vezes e não conseguiu, a enfermeira puncionou o portcath,o aspirou e não veio  nada, essa mandou ligar para a enfermeira da oncologia, que mandou dizer que não poderia vim, ai ela mandou que viesse outra, que chegou, olhou e falou que era normal não vim, e que o portcath estava bom, enquanto isso a anestesista ligou para o seu chefe( assim eu entendi) o outro anestesista chegou. Foi visível perceber que a experiencia dele era muita, até na forma de tentar pulsionar o acesso não doeu, mas também não teve exito. Eu não aguentando ficar mais calada falei que o portcath  estava ok.  A anestesista Dra.Paula falou que o sedativo propofor prejudicava o portacath. ( Achei estranho,muito estranho). Finalmente resolveram usar o portcath,começaram a motorização e logico a minha pressão estava alta. Começaram a sedação,e o procedimento. Não sentir nada durante o exame, pelo menos isso. Quando acordei estava louca de dor de cabeça. A anestesista Dra,Paula sugeriu fazer uma acupuntura, recusei logico, sabia que a minha cefaleia não iria responder a acupuntura, já tinha feito acupuntura sem obter exito na dor,o que eu menos precisava neste momento era sentir ainda mais agulhas. O cardiologista mandou retirar a agulha do portcath e me mandar para o repouso. O qual eu fiquei motorizada tendo vários picos hipertensivos, a pressão máxima verificada foi 220 por 120, começaram  a sugerir me encaminhar para a emergência, com o consentimento do medico comecei a usar as minhas medicações: Tilenoy, Atensina, Diovan, Dramin.  Ele pediu para adiantar o carvedilol que estava para a  noite. Quando percebi que  a dor de cabeça não estava passando usei por conta própria o  tramal de 50 mg, mas um profenid,o que eu mais queria era ir para casa, a dor de cabeça foi aliviando aos poucos e quando a pressão baixou um pouco ele finalmente me liberou.
Sai do hospital ainda  não me sentindo muito bem,mas aliviada por está saindo.
RESUMO DO QUE EU ACHEI.
Quando a minha filha marcou o exame, já foi comunicado que não tinha acesso periférico, que tinha um portcath.
O anestesista que fez a minha primeira avaliação deixou bem claro na ficha que  não era para puncionar acesso, que era para usar o portcath.
Não ter material [agulha para puncionar o portcath?  Já não sabiam que teriam uma paciente em uso de um portacath?
Faltar ate uma luva esterilizada, e mais uma vez ficar esperando que buscasse em outro lugar.
Depois ainda não tinha a heparina para o portcath, que também foi buscada em outro setor
Não foi um exame de emergência, foi um exame marcado com antecedência.
Quando eu passei mal depois do exame, eles queriam me mandar para a emergência, o meu primeiro pensamento foi : Estou novamente sem acesso, porque o medico mandou que o retirasse assim que  acabou o procedimento, passar por tudo isso novamente ,já estava preparada para assinar qualquer termo,eu não ficaria no hospital.
Entrei no exame 12;45 e quando sai era 17;50.
COMO PODERIA TER SIDO O MEU EXAME.
Ter feito o que estava na ficha na minha primeira avaliação com o anestesista. A avaliação é feita para isso não é?
Usado deste o começo o portcath.
É ter uma enfermeira pronta para usa-lo.
Ter logico todo o material necessário para usar o portcath.
É o exame teria sido tudo absolutamente tranquilho.
O que ocorreu foi que houve estresse,com isso o feo foi estimulado a ate agora quem está sofrendo as consequências sou eu,que estava com a pressão  controlada,e agora voltei a tentar controlar ela novamente.
O ATENDIMENTO DOS MÉDICOS.
Foram todos atenciosos.
O ATENDIMENTO DO SERVIÇO DE ENFERMAGEM.
Fizeram o que estavam ao seu alcance.
O  QUE FALTOU.
Organização.
O que eu aprendi.
Que eu me sinto totalmente segura na fundação baiana de cardiologia.
Que a minha filha não teria passado tanta angustia durante 4 horas sem noticias minhas.
Ela me falou que a atendente foi ate ignorante ao ela buscar informações.
Agora é esquecer.
O exame deu normal, pelo menos isso.







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