Continuação da postagem anterior.
A minha mãe infartou, passou a ter múltiplos internamentos, eu e meu irmão reversava, já tinha 12 dias internada, eu estava emocionalmente e fisicamente cansada, cheguei nesse dia para reder meu irmão , eu sempre tive aversão por ambiente hospitalar, cheguei comecei a me sentir enjoada, pensei é ansiedade, logo passa, mas não foi isso que ocorreu, a minha cabeça explodia, liguei para o meu irmão para trocar novamente explicando que não estava bem, todavia a dor passou, comecei a cuidar da minha mãe, quando o meu irmão chegou , me viu bem , começou a gritar, se eu não quisesse ficar disse-se e coisas desses tipos, acho que ele também estava estressado, tinha perdido a noite , logo depois que ele saiu eu pedia para ele voltar,quando ele retornou eu estava rindo com a minha mãe ,mas enquanto ele gritava a minha cabeça piorou dramaticamente , logico ele não acreditou, providenciei uma enfermeira para a minha mãe, pois não tinha condições de ficar, falei a ele que iria embora, ele mandou esperar que me levaria, fiquei no saguão do hospital durante horas me sentindo mal, a enfermeira chegou , mesmo assim ele não descia, acho que estava fazendo piraca, liguei para ele comunicando que iria sozinha para casa, ele desceu,mas no carro, sentir uma parte do meu corpo diferente, as minhas vistas não estavam normal, nunca tinha tido uma crise do feocromocitoma assim tão forte, ele tomou rumo para a minha casa, foi quando eu falei, você pode me deixar no hospital, ele arregalou os olhos, e disse você esta falando serio, ele sabia da minha aversão por hospital, foi nesse momento que percebeu que eu estava realmente mal, a partir desse momento ele passou a voar no transito, quando cheguei no hospital, estava de plantão um anjo de Deus, apos me examinar, constatou que a pressão estava nas alturas, os exames físicos alterados, tudo depois foi muito rápido, disse ao medico é estresse, ele respondeu é mais serio do que isso, vou lhe transferir de hospital, sera levada para um local aonde tenha uma uti , imediatamente fiquei entardecida, a minha filha ficaria sozinha , a minha mãe precisava de mim, ainda lembro-me em dizer eu não vou, ele tentava me acalmar e dizia eu vou com você, etc e eu ficava mais nervosa ainda, meu irmão coitado, se ajoelhou no chão chorando, imagine um homem imenso como ele desse situação ,me implorava faca tudo o que ele quer, a sua situação é seria, se você tiver algo eu nunca me perdoarei, me perdoa pedia, eu diante dessa situação fiquei calada e entraram a maça, tudo foi feito rapidamente, quando cheguei ao outro hospital foi feito tudo também muito rápido , o tempo todo esse abençoado medico tinha ficado ao meu lado, no hospital militar na época não tinha uti e o medico de plantão acompanhava o paciente ate o outra instituição, eu estava aterrorizada, logo me dero algo, eu apaguei, só acordando no dia seguinte, aonde me disseram que eu tinha tido encefalopatia hipertensiva, que por sorte não tinha evoluído para algo mais grave pelo rapidez do atendimento. Apos uns dias, tive alta, voltei a ficar com a minha mãe ,mas sentia o meu irmão atento a cada sintoma , ele passou a temer as minhas crises mais que eu própria. O questionei o porque ele passou a agir assim, ele explicou que o platonista tinha dito a ele a gravidade da minha doença, que não podia ser exposta a estresse de nenhum tipo, que há cada crise tinha risco de óbito ,avc, infarto, etc. Ele ate quis assumir sozinho a ficar com a minha mãe, mas eu não aceitei , fiquei com ela ate o fim, mas a minha aversão por hospital nunca passou, em ambiente hospitalar eu não conseguia relaxar. Vivia a me perguntar sera normal me sentir assim, ? foi nesse momento que por conta própria procurei uma psicologa e ela me falou que era normal sim, que uns tem mais sensibilidade que outros, que diante de tudo que eu estava passando eu estava muito bem. Ela não passou tratamento algum e eu não procurei mais essa especialidade. Depois por ironia do destino eu o acompanhei em inúmeros internamentos devido a um quadro ate hoje não explicado, ele me dizia também ser portador de feocromocitoma, os médicos não acharam o sitio, diziam ate que ele não tinha nenhuma patologia, e ele morreu jovem ao 44 anos por uma grave hemorragia, que também os médicos não souberam dizer a causa.O que eu acho hoje é que ele realmente tinha feocromocitoma,mas na época eu achava que ele queria me deixar melhor, dizendo que também tinha, pois quando ele passou a sentir os sintomas, eu questionava os médicos e eles diziam que não era esse o caso. Agora ao passado não posso voltar, mas sim alertar a população dessa estanha patologia, e a importância diante dos sintomas clássicos a uma investigação mais detalhada.
Como eu estou.
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A febre está altíssima, não fui nem lavar o portcarth, imaginando chegar com febre alta no hospital, ficar por mais tempo na emergência. Só a dor me faz procurar a emergência , acho que com dor fico meio fora do habitual rsrs, quando a dor passa ninguém me segura rsrs. Mas a febre não cedendo ,vou marcar uma consulta ambulatorial, aonde não tenha serviço de emergência rsrs, para fazer exame de sangue para ver se é mesmo uma virose.
Na próxima postagem entenderá com mais clareza o que eu já passei em um ambiente hospitalar.
Um ótimo dia a todos.
Um grande abraço.