quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Resumo da hospitalização.

Boa noite a todos.  Obrigada a cada um de vocês  que oraram pela gente. A dor se tornou muito forte  e me sentindo muito mal.  Fui para o hospital . Lá chegando para pegar  acesso venoso  Santy  contou inume-as tentativa  de acesso. Estou  com os braços  todo  roxo.  Mas enfim conseguiram.  Ontem a noite no hospital  eu me sentir  tão mal  que foi a mão divina  está  no hospital pois não  sei  se iria  resistir em casa sem o niprid para controlar  a pressão  arterial.  Gente  a crise  adrenérgica intensa  causada  pelo feocromocitoma  pode parecer  síndrome  do pânico  e se o médico  não reconhecer  a crise  adrenérgica e o paciente  não  reconhecer  os sintomas  da crise pode evoluir até para o óbito. Eu suava  muito.  Me sentir péssima.  Tive  os sintomas tipico de crise do feocromocitoma, mas tão intensa, que por alguns minutos fiquei sem saber o que era, começou com  dor intensa na cabeça foi o primeiro  sintoma, seguida  de forte sudorese  com mal estar  e taquicardia.  E muita dificuldade  de controlar  a pressão  arterial.  Fiquei  mal a tão  ponto  que  desliguei  até o tramal  continuo.  A pressão  arterial  não baixava  com nada.  Paciente  que  não  souber  nada sobre  feocromocitoma  com certeza  tem muito mais riscos.  Diante  do minhas  últimas  entrada  e saída  desse  hospital por não  querer  ficar  sozinha  em ambiente  hospital  pode ter confundido  o médico diante  de um quadro  visível  de uma  descarga adrenérgica.  Meu irmão  veio a óbito  justamente  por não  ter descoberto  a tempo viável  que  estava  lidando  com um paciente  em crise  do feocromocitoma. Quando  desconfiaram  meu irmão  já tinha  entrado  em coma  o qual não  voltou  mais  a consciência.  Tomei  atensina  que não  tinha  feito  pois estava em uso de medicação venosa para hipertensão. Esse foi o meu erro.  O médico  aumentou  o niprid  etc. O feocromocitoma jogou tanto nessa noite, que ao amanhecer  a crise  do feo  foi controlada. Como todos  sabem  depois  do falecimento  do meu irmão  eu passei  anos  da minha  vida buscando  tudo sobre feocromocitoma. Eu já era portadora, mas nessa época eu achava que não precisava saber da minha patologia, mas o quadro do meu irmão me mostrou que eu precisava saber tudo. Eu jamais tomaria  nada  naquele momento e em nenhum outro, que  soubesse  que  paciente  com feocromocitoma  não pudesse  fazer  uso e todas as minhas medicações eu consulto meu medico assistente, mas em questão de plantonista, com certeza absoluta eu iria saber qual medicação, para que serve etc. Foi algo horrível  sentir  a crise  do feocromocitoma  tão  intensa. Mas no dia seguinte, acordei melhor, e vim para casa. Estou  em casa. Sem dor.  Santy  é  que  está  com uma febre  muito  alta  e ainda  muito  triste.  Mas Deus  é  fiel. Vai da tudo certo.   A sensação  de está  sem dor  é  muito  boa.  Agradeço  a todas as pessoas  que  contribuíram para que  eu pudesse  sair da crise do feocromocitoma.  Um  grande  abraço  a todos  vocês.

4 comentários:

  1. Que o alívio de estar sem dor se alongue cada vez mais...oremos para que a ciência descubra um remédio mais eficaz para controlar doenças como esta. Enquanto esse dia não chega, muita força e energia para você e sua filha.

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    1. Obrigada pelo carinho. Amém. Está sem dor é algo maravilhoso. A vida se torna com certeza melhor. Conseguirmos lidar com os outros problemas de forma muito mas eficaz. Um lindo fds para vocês. Enorme abraço.

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  2. Querida amiga, é verdade, o paraíso para uma pessoa acometida de alguma doença grave é estar sem dor, quando conseguimos isso é o céu! E por essas questões é que pensamos muito na vida, no seu valor e nas coisas fúteis que devem ser descartadas. Não sentir dor, estar bem, é uma felicidade muito grande.
    E desejo isso sempre para vocês!
    Beijo, todo meu carinho!

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  3. Boa noite querida Taís.
    Dor é mesmo uma coisa chata. A ausência dela é muito bem vinda.. Lhe desejo amiga e para todos nós eternos momentos sem dores. Feliz fds. Abraços.

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