DOR FORTE NO PEITO- DILEMA IR OU NÃO PARA O HOSPITAL- É INFARTO ?

                               

Foi um desespero diante dessa maldita dor.  Agora posso levar na brincadeira, mas não desejo essa dor a ninguém. Imagine já tive tromboses que também a dor não é fraca, já tive dor de parto por 62 dias, pois tive contração e dilatação que ia e voltava, mas eu queria que minha filha chega-se ao peso minimo para que tivesse a chance de sobreviver. Tive e tenho cefaleias terríveis. Fora as dores do feocromocitoma que são as vezes um verdadeiro terror. Essa dor é da mesma intensidade da dor epigástrica que sinto em crise grave do feocromocitoma. Uma dor que o único pensamento é quero me ver livre desse tormento, estou no inferno.    

                      Como foi a dor no peito que sentir.

                   

                     

Boa noite a todos. Ontem aproximadamente as 20 horas, já deitada, com a pressão controlada eu comecei a sentir uma dor no peito, nós últimos dias já venho sentindo dor no peito nas atividades físicas, ate do cotidiano. Mas dor tão forte igual a ontem sentir apenas algumas vezes. Em apenas vinte minutos eu já estava alucinada de dor, e já pensava seriamente em ir para o hospital. Tinha dois problemas teria que deixar minha filha sozinha, e ir sozinha para o hospital. Confesso no momento dessa dor eu só pensava em ir para o hospital. Passei um wap ao meu medico dizendo que iria ao hospital por dor no peito. Fiquei aguardando a resposta. Porque o aviso quando vou para a emergência? Porque isso deixa minha filha mais calma. Comecei a pensar com serenidade, já tive essa dor antes, já fui algumas vezes ao hospital e não era infarto, dessa vez também não vai ser. Não posso deixar minha filha sozinha e fui tentando suportar a dor e orando para esperar a dor passar. Esse tempo com dor parecia uma eternidade. Eu estava deitada quando sentir um peso no meio do peito e um enjoou muito forte, fui ao banheiro e vomitei ainda mais do que tinha vomitando depois do almoço. Como levantei do banheiro ? Pois o cansaço era extremo, calada para minha filha não se preocupar eu praticamente me arrastei para a cama. Foi quando deitada a dor piorou em vez de melhorar como das outras vezes, e ainda uma dor intensa nas costas, gente não sei como algo pode doer tanto. Naquele momento eu não tinha como esconder nada da minha filha, pensei agora é infarto, depois pensei pode ser angina e resolvi tentar tudo. Ainda sentia forte queimou. Comecei tomando clexane, no mesmo momento mastiguei um ass,  tossi, tudo isso na esperança da dor aliviar. Depois botei em baixo na língua um isodil.  Foi quando comecei a sentir um pequeno alivio, mas a dor no queixo e nas costas ainda bem forte, o tempo parecia que não passava. Resumindo que dor forte. Sabia que ao usar isodil sentiria uma tremenda dor de cabeça, mas naquele momento eu queria me livrar da dor que estava sentindo. Minha filha começou a insistir para eu ir para o hospital, foi quando chegou meu sobrinho e me perguntou se não tinha medo de morrer. Eu respondi só vamos no dia que Deus determinar. Mas logico o que eu queria mesmo era me livrar daquela dor, naquele momento eu nem pensava se era infarto ou não, ate porque nas outras vezes não era, e eu pensei é angina, vai passar. Fiquei estatua, meu recostada e foi quando a dor começou a aliviar um pouco. Sabia que das outras vezes não tinha sido infarto, não descartava dessa vez ser.. Liguei para o hospital que faço acompanhamento para saber se poderia tomar um analgésico, um tramal pois se não fosse do coração aquela maldita dor nas costas passaria e para saber quem estava de plantão, mas o atendente informou que não poderia da informação e que o medico também segundo ele respondeu que não poderia da nenhum tipo de orientação. Pronto o medo tomou conta, se fosse um medico que conhecesse o meu caso, teria pego o telefone como já ocorreu e escutar o que tinha acontecido. E neste momento eu resolvi seja o que Deus determinar, eu vou tomar medicação e tentar dormir, ate tomei um lexotan na tentativa de dormir. Mas nada, passei a noite com essa dor indo e voltando. Foi quando minha filha começou a também passar mal e eu  disse a ela que por maior que fosse e é o meu amor por ela com aquela dor eu não conseguiria levar ela para o hospital. Eu nem conseguia segurar o copo de agua. Ela tomou remédio e a dor pélvica que ela estava sentindo foi aliviando. Hoje pela manhã a funcionaria não veio, mas eu não levantei da cama, nem se quisesse conseguiria. A dor que eu sentir ontem não voltou, so permanece um peso e mal estar,  mas estou muito cansada, sem forças, sem apetite, e quando preciso levantar para ir ao banheiro fico pálida e gelada. Agora no aguardo para ver como sera minha noite e como vou acordar amanhã.  Agora é seguir em frente orando, pedindo a todos que orem pela gente e sabendo  que tudo passa, essa fase também passará se assim for da vontade de Deus. Enorme abraço a todos vocês.