EMERGÊNCIA MINHA E DA MINHA FILHA SANTY

                          
Estou em crise do feocromocitoma. Na terça após muito dor e desmaio fui para o hospital. Lá infelizmente fui atendida por uma médica que não conhecia feocromocitoma, ela ate queria realizar palpável abdominal. Não  consentir é claro e ela ainda se mostrou visivelmente  chateada. Não sei o que ela passou para os outros e também não vem ao caso, sei que esta medica colocou que cheguei sem dor,  pelo menos no relatório de alta tinha isto, logico que nem o quartel acreditou, pois sabe que so vou para o hospital com dor intensa e ainda foi motivo para mais uma vez ter apoio total. Ate perguntei no quartel se estava tudo certo com a parte financeira do meu plano de saúde fusex com a fundação, mas ficou totalmente claro que a fusex esta cobrindo tudo. Jamais deixaria palpável abdominal devido está orientação ter vindo de um especialista em feocromocitoma. Eu passai a maior tempo com dor intensa. Mas em nenhum momento gritei, ou fiz nenhum tipo de escanda-lo, pois sempre sofri muito calada. Este é o meu temperamento. O que escuto sempre é que não sabe como aguento tanto dor tão calma. Enquanto estava internada minha filha passou muito mal.  Mas eu estava louca de dor é pedi ao meu irmão e sobrinha para levar ela  ao hospital.  Ela foi levada após ir ao neurologista que a encaminhou para um neurocirurgião. Me mantive no hospital porque a dor estava intensa demais. Tentei ate levantar para ir embora, mas a dor era tanta que eu não conseguia, se sai-se era para desmaiar mais uma vez na presença dela. E quando a crise da dor estava cedendo pega um médico de plantão e me diz  isso após uma noite sentada terrível de dor que teria que  suspender o tramal a única medicação  que posso tomar para dor.  Relatando que tinha tomado demais. Medicação essa que  sempre tomei em crise, a mesma dose, dose essa com relatório da clinica da dor prescrevendo esse orientação. Como eu me sentir?  Não tenho palavras que possa descrever.  Minha filha teve alta e a coisa que mais queria na vida era abraca-lá . E no dia quê solicitei  alta a plantonista foi muito solícita,  me hidratou  bastante.  Quando tomei profenid tive taquicardia e nem eu acreditei no que estava acontecendo. Tinha uma enfermeira que presenciou a minha  frequência indo para 130 batimento e abafada. Pronto só me restava o tramal, imagine a tristeza. Tive que levantar e sair com uma dor terrível e ir para casa.  Meu medico tinha me  encaminhado para uti e eu queria ver minha filha, não poderia ir para uco sem ver minha filha. Sair do hospital com tanta dor que o urber parou o carro e me disse moça volte para o hospital nenhum lugar pode fazer isto.  Quer que eu leve você para outro hospital.  Mas enfim  cheguei em casa e nem abraçar minha filha  eu conseguir direito. Fui direto para o quarto,  beijei ela  é diante da situação e meu estado houve um silêncio geral. Nem meus irmão conseguia entender nada, naquele momento eu não queria conversar com ninguém, e todos respeitaram meu momento de silencio.  Eu não sabia o que estava  acontecendo. Pela manhã fui ao meu médico, precisava saber o que estava acontecendo  e ele garantiu  que eu na uti  iriam fazer o que estivesse  ao alcance para que  eu ficasse sem dor.  Sei que existem pessoas sem noção e sem sentimentos, mas é que esperamos sempre o melhor das pessoas, mas a vida tem dessas coisas. Quanto ao eu ter paciência? Fiquei pensativa e me perguntei como queriam  que eu agisse. Não posso  dizer  que estou  com dor? Pois eu nem grito, ou faço nada deste tipo, so digo estou com dor. Não posso pedi para tirar a monitorização para ir ao banheiro?  Não poderia interrogar a suspensão da única medicação que tomo para dor? Pois de forma alguma mesmo com dor intensa, me faltou paciência. Eu amo a Deus e não vou me igualar  aos que precisam crescer espiritualmente. Minha filha passou mal de novo e de novo  eu fui com ela no hospital.  Mas  Deus sabe o momento que não aguentamos mas. E fomos muito bem tratadas no evangélico, um atendimento diferenciado, para que estava tão machucada, parecia Deus me dando um acalento. A enfermagem e a medica que atendeu anjos de Deus. Colocaram minha filha no leito, foi logo medicada  e até comigo  sem obrigação nenhuma me deram uma cadeira. Perguntaram se eu estava precisando de algo, uma coisa tão simples, mas naquele momento eu pensei como era bom seguir e aceitar os desígnios de DEUS, pois a conforto e paz ate nos piores momentos. É como Deus me dissesse  eu estou com vocês.  Acordei  e estou  com dor,  minha pressão nas alturas, Mas estou pelo menos  com a capacidade de está dando socorro a minha filha. Peço a vocês mas uma vez que orem pela minha  filha.  Aos  que  querem nos ver bem que  Deus os abençoe  e aos que querem conturbar a nossa vida que  Deus os abençoe  ainda mais porquê precisam  conhecer o amor  a Deus e saber  quê não podemos usar palavras, nem agir para machucar  ninguém. Pois tudo o que  fazemos um dia vamos prestar  conta a Deus.  Ninguém  com dor física intensa pode ficar indiferente. Eu me acho forte. Mas não forte ao ponto de agonizar de dor  sem abrir  a minha boca para dizer que estou com dor, isso esta alem da minha força.  Quem sabe  eu não aprenda isso  também. Mas neste momento ela precisa de mim e aqui estou ao lado dela.  Peço oração por ela.  Gratidão meu Deus por está  com ela neste momento que ela tanto precisa de mim. Gratidão  ao meu irmão e sobrinha que deram socorro  a ela enquanto eu estava no hospital com muita  dor. Gratidão ao meu medico, que por algum momento eu e minha família achou que o meu atendimento era uma desistência dele, por ter cansado, o que era natural, pois sei que eu internada ele deve ser varias vezes incomodado. Segundo ele não é isso e ainda orientou para que eu fosse internada na uco para ceder a crise. Por enquanto vou suportando ate o momento que não mais aguentar ou um milagre acontecer. Que Deus fique com todos nos.  Minha filha tem consulta com o neurocirurgião na segunda- feira, queria muito aguentar ate la, e também esperar minha filha sair dessa crise, já foi aumentado o diamox e creio no poder de Deus de ver minha filha bem. Um grande abraço a todos vocês. Estamos passando momentos terríveis, mas eu sinto a presença de Deus.
                             

                                 
Minha emergência, ao qual eu sentir tanta dor que por algum momento o que me segurou e segura nesta vida é o amor que sinto a minha filha e agora ela precisa ainda mais de mim. Mas amor a vida esta cada vez mais distante. Mas ainda amo a Deus e tento aceitar os seus desígnios. 
                                  
Emergência de ontem que Santy estava comigo. Ela teve outra emergência ao qual eu estava no hospital e ela fui com meu irmão e minha sobrinha. Ao qual foi atendida pelo neurologista e encaminhada ao neurocirurgião ao qual esta marcado para segunda- feira.