quinta-feira, 16 de maio de 2013
FEOCROMOCITOMA
O sistema nervoso controla uma variedade de processos do corpo humano. Muitos destes processos são
autonomicamente (isto é, “automaticamente”) controlados. Exemplos destes processos incluem os
batimentos cardíacos, a pressão arterial, o nível de oxigênio e o pH do sangue, a respiração, o suprimento
sanguíneo a cada órgão, a manutenção da temperatura corporal e a digestão. O corpo humano possui uma
ampla rede regulatória especializada e interconectada, chamada de sistema nervoso autônomo ou
paraganglionar (Figura 1). As glândulas suprarrenais, mais especificamente sua região central (chamada de
“medula”), são os maiores paragânglios do organismo. As suprarrenais medem aproximadamente 3 x 3 x 1
cm e se localizam sobre os rins. É constituída por uma região central (a “medula”), que é envolta por uma
camada chamada de córtex. Os tumores que são derivados da medula das suprarrenais são chamados de
feocromocitomas (Figuras 1 e 2). Os paragânglios estão localizados em diversas regiões do organismo,
particularmente no tórax e no abdome, ao longo do trajeto de grandes artérias. Os tumores que se originam
dos paragânglios são denominados de feocromocitomas extra-adrenais (isto é, localizados fora das glândulas
suprarrenais) (Figura 3). A maioria dos feocromocitomas (Figuras 2 a 4) é constituída por tumores benignos
e portanto não evolui com metástases. Os feocromocitomas produzem quantidades excessivas de adrenalina
(ou epinefrina) e noradrenalina (ou norepinefrina). Ambos hormônios são normalmente produzidos pelas
glândulas suprarrenais e outros paragânglios, sendo importantes para seu funcionamento.
Os sintomas dos feocromocitomas são causados
principalmente por excesso destes hormônios na corrente sanguínea. Os sintomas são múltiplos mas 9
frequentemente afetam o sistema cardiovascular. A hipertensão arterial é o sinal mais comum. Quando
atinge níveis extremos, torna-se uma situação de risco de vida, visto que pode levar a complicações como
insuficiência cardíaca e acidente vascular cerebral hemorrágico (derrame cerebral). .
Os feocromocitomas são tumores raros e podem ser esporádicos (quando ocorrem em indivíduos sem
histórico familiar) ou familiais. A maioria (aproximadamente 90%) origina-se na medula das glândulas
suprarrenais. Os feocromocitomas extra-adrenais são encontrados principalmente próximos das suprarrenais,
ou ao longo das grandes artérias em sua proximidade. Os feocromocitomas podem também estar localizados
no tórax (feocromocitomas torácicos), mas são muito raros. Quanto à frequência, não há diferença entre os
sexos. Tipicamente são diagnosticados entre 30 e 50 anos de idade.
Ola, eu tive Feo, e fiz cirurgia,a mais ou menos uns 5 anos, mas ainda tenho alguns sintomas, mas faço exames periodico e dizem sempre normal, mas estou tendo sempre as crises de pressao rapidas.
ResponderExcluirGostaria de falar mais com vc, meu email é darlenegloria@centershop.com.br
Vc ja fez cirurgia? de que cidade vc é?
Olá Darlene.
ResponderExcluirEu sou de salvador-Bahia.
Ainda não fiz a minha cirurgia,a localização do meu feocromocitoma é atípica[na supra-vesical-bexiga]mas não pedir a esperança,estou com planejamento para tentar em São Paulo. Mirtes_bastos_stolze@hotmail.com