A minha infância foi relativamente normal, apesar de não me lembrar foi comentado que quando eu tinha 9 anos, tinha estranha falta de ar, era levada para a emergência e os médicos não chegava ao um diagnostico, isso acontecia com duração de horas, com intervalo de messes, tive hepatite aos 10 anos, aos 16 anos o meu período menstrual era difícil, tinha fortes cólicas, mais hemorragias, apos intensa investigação, descobriram que eu tinha endometriose, um ano depois passei a apresentar taquicardia apos exercício físico, depois mesmo em repouso tinha taquicardia, chegava regulamente a freguesia de 160 e o que deixava os médicos intrigados, mais a minha pressão desta época era baixa, o que dificultou o diagnostico, comecei a usar varias medicações para baixar a freqüência cardíaca com pouca resposta, depois passei a ter dores de cabeça o que foi atribuído pelo medico como sendo por eu ter sofrido uma queda . Dentro do meu corpo o sintomas aumentavam, com o passar do tempo, mas a minha vida continuava, deste esta época já fazia acompanhamento cardiológico. Os meus sintomas só pioravam, durante este tempo quando estudava durante muito tempo ficava com muita dor de cabeça, acompanhada de enjoou, desta vez os médicos disseram que era cansaço nas vistas e passaram óculos de descanso. o meu namorado ficou assustado quando por diversas vezes na presença dele ficava muito pálida e com o meu coração disparado, ele dizia que não podia ficar assim, que eu teria que continuar a investigação, mas eu não continuei, continuei com a minha vida normal, dentro do possível, depois de alguns anos queria muito engravidar, mas não conseguia, passei a usar ladogal e dimetrose, eu fazia tudo o que o medico mandava, sabia com com certeza ate do meu período fértil, chegava a pegar a temperatura, quando suspendi as medicações, conseguir engravidar, era o meu maior sonho, estava com a vida exatamente como eu desejava, sem nenhum tipo de estresse, mas a cada dia da minha gravidez sentia algo diferente, um dia passei a colocar todos os meus sintomas juntos, cefaleia tontura, taquicardia, fortes enjoos, pico hipertensivos e levamos ao medico, foi desta forma que o medico descobri o feocromocitoma, tive uma gravidez difícil, vencemos, depois comecei a luta para achar o feocromocitoma, depois de 5 anos desistir, na época comecei a trabalhar, me dedicar a minha filha, só fiquei com o acompanhamento cardiológico porque passei a apresentar pico hipertensivo, mas a taquicardia foi controlada, quando passei a ter uma forte dor epigástrica, a situação complicou muito, no inicio não descobria a causa e na época eu não sabia que o feocromocitoma podia da essa dor,foi com certeza a pior fase da minha vida, perdi tudo o que eu amava , menos a minha filha, a minha mãe faleceu também nesta mesma época, nos meus inúmeros internamentos por causa desta dor que vinha com cefaleia e pico hipertensivo a minha filha ficava com a minha irma, cheguei a pensar em desistir tamanho era o meu sofrimento, mas sabia que não podia por causa dela, foi ela que me deu forca de continuar, depois conheci a forca de Deus na minha vida. O que eu passei pela ausência de conhecimento dessa doença foi extremamente desgastante, foi quando descobrir dr. Durval , medico que lida com dor, na época estava desesperada com a dor . Acho que pela competência dele ,ele percebeu a intensidade na minha dor,foi feito varias outras tentativas, e com o tempo fui melhorando os sintomas, hoje eu estou mais madura e menos tolerante com os médicos, a clinica da dor suspendeu o tramal, com o tempo decidir tomar sim , porque é uma alternativa, não me sinto bem com morfina, agora eu também sei que a maioria dos paciente com feocromocitoma passam mal com morfina mas na época eu não sabia, é alergia, intolerância, não sei, mas fico mal, os médicos tem obrigação de ter cuidado sim com o manuseio de opioide, mas não esquecendo que estão lidando com a vida humana. Dor não é nem para animais senti depois de tudo isto amadureci muito, fiquei também infelizmente menos sensível ao sofrimento alheio, não me envolvia nos problemas dos outros como eu fazia, a minha unica prioridade ficou em criar a minha filha,e cuidar da minha irma que os meus pais deixaram na minha responsabilidade,passei a buscar Deus diariamente,inicialmente foi pela a minha filha depois se tornou a minha prioridade máxima,amar e sentir o amor de Deus por nos, queria acabar definitivamente com este problema , passei dois anos fazendo incensadamente todos os exames para descobrir a localização, quando finalmente descobrir, só me serviu para provar que eu tinha feocromocitoma,mas nada,porque ate agora não conseguir operar,mas o importante é que a minha filha esta crescendo, tomando o rumo da vida dela, sei que cada ano meu é muito importante ,ela esta ficando mais madura,hoje ainda as minhas crises abalam muito a ela, mas são menas intensa para mim, hoje o que mais mudou foi ter Deus nas nossas vidas, entender mais a doença, e saber lidar melhor com ela.
domingo, 13 de novembro de 2011
FEOCROMOCITOMA- O MEU RELATO DA MINHA HISTORIA.
A minha infância foi relativamente normal, apesar de não me lembrar foi comentado que quando eu tinha 9 anos, tinha estranha falta de ar, era levada para a emergência e os médicos não chegava ao um diagnostico, isso acontecia com duração de horas, com intervalo de messes, tive hepatite aos 10 anos, aos 16 anos o meu período menstrual era difícil, tinha fortes cólicas, mais hemorragias, apos intensa investigação, descobriram que eu tinha endometriose, um ano depois passei a apresentar taquicardia apos exercício físico, depois mesmo em repouso tinha taquicardia, chegava regulamente a freguesia de 160 e o que deixava os médicos intrigados, mais a minha pressão desta época era baixa, o que dificultou o diagnostico, comecei a usar varias medicações para baixar a freqüência cardíaca com pouca resposta, depois passei a ter dores de cabeça o que foi atribuído pelo medico como sendo por eu ter sofrido uma queda . Dentro do meu corpo o sintomas aumentavam, com o passar do tempo, mas a minha vida continuava, deste esta época já fazia acompanhamento cardiológico. Os meus sintomas só pioravam, durante este tempo quando estudava durante muito tempo ficava com muita dor de cabeça, acompanhada de enjoou, desta vez os médicos disseram que era cansaço nas vistas e passaram óculos de descanso. o meu namorado ficou assustado quando por diversas vezes na presença dele ficava muito pálida e com o meu coração disparado, ele dizia que não podia ficar assim, que eu teria que continuar a investigação, mas eu não continuei, continuei com a minha vida normal, dentro do possível, depois de alguns anos queria muito engravidar, mas não conseguia, passei a usar ladogal e dimetrose, eu fazia tudo o que o medico mandava, sabia com com certeza ate do meu período fértil, chegava a pegar a temperatura, quando suspendi as medicações, conseguir engravidar, era o meu maior sonho, estava com a vida exatamente como eu desejava, sem nenhum tipo de estresse, mas a cada dia da minha gravidez sentia algo diferente, um dia passei a colocar todos os meus sintomas juntos, cefaleia tontura, taquicardia, fortes enjoos, pico hipertensivos e levamos ao medico, foi desta forma que o medico descobri o feocromocitoma, tive uma gravidez difícil, vencemos, depois comecei a luta para achar o feocromocitoma, depois de 5 anos desistir, na época comecei a trabalhar, me dedicar a minha filha, só fiquei com o acompanhamento cardiológico porque passei a apresentar pico hipertensivo, mas a taquicardia foi controlada, quando passei a ter uma forte dor epigástrica, a situação complicou muito, no inicio não descobria a causa e na época eu não sabia que o feocromocitoma podia da essa dor,foi com certeza a pior fase da minha vida, perdi tudo o que eu amava , menos a minha filha, a minha mãe faleceu também nesta mesma época, nos meus inúmeros internamentos por causa desta dor que vinha com cefaleia e pico hipertensivo a minha filha ficava com a minha irma, cheguei a pensar em desistir tamanho era o meu sofrimento, mas sabia que não podia por causa dela, foi ela que me deu forca de continuar, depois conheci a forca de Deus na minha vida. O que eu passei pela ausência de conhecimento dessa doença foi extremamente desgastante, foi quando descobrir dr. Durval , medico que lida com dor, na época estava desesperada com a dor . Acho que pela competência dele ,ele percebeu a intensidade na minha dor,foi feito varias outras tentativas, e com o tempo fui melhorando os sintomas, hoje eu estou mais madura e menos tolerante com os médicos, a clinica da dor suspendeu o tramal, com o tempo decidir tomar sim , porque é uma alternativa, não me sinto bem com morfina, agora eu também sei que a maioria dos paciente com feocromocitoma passam mal com morfina mas na época eu não sabia, é alergia, intolerância, não sei, mas fico mal, os médicos tem obrigação de ter cuidado sim com o manuseio de opioide, mas não esquecendo que estão lidando com a vida humana. Dor não é nem para animais senti depois de tudo isto amadureci muito, fiquei também infelizmente menos sensível ao sofrimento alheio, não me envolvia nos problemas dos outros como eu fazia, a minha unica prioridade ficou em criar a minha filha,e cuidar da minha irma que os meus pais deixaram na minha responsabilidade,passei a buscar Deus diariamente,inicialmente foi pela a minha filha depois se tornou a minha prioridade máxima,amar e sentir o amor de Deus por nos, queria acabar definitivamente com este problema , passei dois anos fazendo incensadamente todos os exames para descobrir a localização, quando finalmente descobrir, só me serviu para provar que eu tinha feocromocitoma,mas nada,porque ate agora não conseguir operar,mas o importante é que a minha filha esta crescendo, tomando o rumo da vida dela, sei que cada ano meu é muito importante ,ela esta ficando mais madura,hoje ainda as minhas crises abalam muito a ela, mas são menas intensa para mim, hoje o que mais mudou foi ter Deus nas nossas vidas, entender mais a doença, e saber lidar melhor com ela.
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